Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quinta-feira (11/05/2017)

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2017 14h16
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Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown comentaram os principais assuntos desta quinta-feira (11) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a atuação do juiz Sérgio Moro no depoimento de Lula. Saiba mais no editorial completo.

PROPAGANDA X PSDB – Em cadeia nacional de rádio e TV, o PSDB admite que a sociedade e a política se divorciaram. O filme, que reproduz uma roda de conversa sobre a situação do país, sustentará que a solução para a crise não está fora da política, pelo contrário: dá o recado que a antipolítica fragiliza a democracia.

VAREJO – As vendas no varejo registraram em março o pior resultado dos últimos 14 anos. Elas recuaram 1,9% sobre fevereiro e caíram 4% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o IBGE, o desempenho negativo foi impulsionado pelo resultado ruim do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

DEFESA X LULA – Os advogados de Lula afirmaram ontem, logo após a audiência, que as perguntas feitas pelo juiz Sergio Moro foram “perseguição política” e “ilegítimas”. A defesa reclamou de questionamentos do magistrado a respeito de temas que não estavam inclusos na ação, como o sítio de Atibaia e o “mensalão”. Nesse processo, Lula é réu sob acusação de ter recebido vantagens indevidas da OAS, como um tríplex em Guarujá, em São Paulo, e o armazenamento de bens em sua mudança depois de deixar a presidência. Lula nega as acusações.

LULA X CANDIDATO – Em discurso, Lula afirmou que está “vivo e preparado para ser candidato”. A uma plateia de aproximadamente 5 mil pessoas, o ex-presidente disse que, ‘se um dia tiver cometido um erro, ele não quer ser julgado apenas pela Justiça, mas antes pelo povo brasileiro’. O petista também citou que sofre perseguição: “Haverá um momento em que a história irá mostrar que nunca antes na história deste país alguém foi tão perseguido ou massacrado como eu estou sendo nos últimos anos”.

SANTANA X LULA – O ministro do STF Edson Fachin retirou o sigilo das delações do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura. Em um trecho do acordo, Santana afirmou que os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff sabiam do uso de recursos de caixa dois da Odebrecht para pagamento de dívidas eleitorais das campanhas presidenciais do PT. De 2003 a 2010, Santana afirmou que o acerto para esses pagamentos sempre dependia “da palavra final do chefe”, se referindo a Lula.

CARLOS FERNANDO – Ao Estadão, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, membro da força-tarefa da Lava Jato, disse que é um “tanto triste” que Lula tenha atribuído à sua mulher, dona Marisa Letícia, a intenção de adquirir o triplex em Guarujá, objeto da ação penal. Afirmou Lima sobre o depoimento do petista ao juiz Sergio Moro: “Infelizmente, as afirmações em relação à Dona Marisa a responsabilizando por tudo é um tanto triste de se ver feitas nesse momento até porque, como o ex-presidente disse, ela não está aí para se defender”. A ex-primeira-dama morreu em fevereiro deste ano.

PETIÇÕES – A delação premiada dos marqueteiros João Santana, Mônica Moura e André Santana, funcionário do casal, gerou 22 pedidos ao STF. As 22 petições incluem casos relatados pelo casal envolvendo autoridades políticas como os senadores Marta Suplicy e Gleisi Hoffmann, o ex-presidentes Lula e Dilma, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o senador cassado Delcídio do Amaral.

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