Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quinta-feira (12/02/2015)

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2015 19h02
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Mona Dorf comentaram os principais assuntos do dia em Os Pingos nos Is desta quinta-feira, 12.

No pré-editorial, Reinaldo Azevedo falou sobre o carnaval e foi tocado um samba da Portela. Outros sambas foram lembrados entre os blocos do programa, como o “Samba do Criolo Doido”, que deu origem à expressão.

Já o assunto do editorial foi a Petrobras. Agências internacionais rebaixaram a nota da empresa estatal. “Infelizmente, as coisas podem piorar”, disse Reinaldo. Veja e ouça no editorial completo.

Azevedo comentou em seguida a entrevista do prefeito Fernando Haddad ao Jornal da Manhã desta quinta. Haddad avaliou que a revista Veja “errou muito” ao fazer cálculos de quanto custou o quilômetro da ciclovia na capital paulista. Para o comentarista, o prefeito deveria ter feito licitação para algumas obras para as quais não foram feitas.

Os comentaristas falaram também sobre o falecimento da artista plástica Tomie Ohtake nesta quinta. Embora reconheça que suas obras abstratas não eram de sua preferência, Reinaldo afirmou: “(Tomie) era uma figura iluminada, solar, agradável, inteligênte, bem informada” e “o mundo fica pior sem Tomie Ohtake”. Mona Dorf acrescentou lembrando que a artista “era uma mulher à frente de seu tempo”.

Outras notícias destacadas foram:

  • Em delação premiada, o doleiro Alberto Yousseff afirmou que o ex-ministro José Dirceu e o tesoureiro do PT João Vaccari Neto eram os responsáveis por receber propina de empreiteiras em nome do partido. O depoimento de Yousseff foi dado à força-tarefa da Lava Jato em caráter sigiloso no dia 10 de outubro do ano passado, mas veio à tona hoje, por decisão do juiz Sergio Moro. Na delação, Youssef disse também que Dirceu era muito próximo do consultor Julio Camargo, da Toyo Setal, e que o mensaleiro era identificado pelo nome “Bob” na planilha de contabilidade dos pagamentos de propina e caixa dois de Camargo. “No Brasil, ter memória para tanto escândalo é fogo”, comentou Reinaldo, lembrando de outro Bob sobre o qual já tinha escrito em seu blog.
  • A Corte de Cassação da Itália decidiu extraditar o mensaleiro Henrique Pizzolato, ex-gerente de marketing do Banco do Brasil, anulando decisão da primeira instância. Os juízes determinaram ainda a sua prisão – ele se entregou agora à tarde. Vale esclarecer ao ouvinte que a decisão da Corte não implica que Pizzolato seja necessariamente extraditado. A última palavra será dada pelo ministro da Justiça.
  • A valorização do dólar – que atingiu R$2,88 na quarta e caiu um pouco hoje, mas ainda acima do patamar de R$2,80 – é mais uma péssima notícia para a Petrobras. De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, analistas classificam essa disparada da moeda americana como a “tempestade perfeita” para a estatal, que já enfrenta a crise provocada pela corrupção institucionalizada e até pela explosão de um navio-plataforma, ontem no Espírito Santo. Falando nisso, Reinaldo, as últimas atualizações sobre o caso apontam que o número de mortos no navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus subiu de 3 para 5 e o total de feridos aumentou de 10 para 25. Segundo a BW, empresa responsável pela embarcação, quatro funcionários ainda estão desaparecidos.
  • O presidente da Câmara Eduardo Cunha pediu para que voltem às comissões da Casa dois projetos de sua autoria: o que cria o Dia do Orgulho Heterossexual e o que criminaliza o preconceito contra heterossexuais. Uma ofensiva da bancada evangélica também conseguiu retomar um projeto apelidado de “Estatuto do Nascituro”. Cunha ainda liberou a retomada da discussão de uma quarta proposta, que define família apenas como união entre homem e mulher.

Ouça o programa completo no áudio acima.

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