Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quinta-feira (24/07/2014)

  • Por Jovem PAn
  • 24/07/2014 19h56
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No programa Os Pingos nos Is desta quinta-feira (24), o apresentador Reinaldo Azevedo fez um editorial sobre as críticas do governo Israelense em relação à postura do Brasil nos últimos dias. 

O Itamaraty publicou um verdadeiro repúdio contra Israel, hoje em guerra com o Hamas, e convocou o embaixador brasileiro em Tel Aviv. “Como já destaquei aqui, chamar de volta um embaixador é um ato hostil ao outro país. Observem que o governo do Brasil não censura, nessa nota, os ataques feitos pelo Hamas, tratando Israel como mero estado agressor”, afirma Reinaldo.

Para Azevedo, o israelenses reagiram com dureza e fizeram muito bem. “Um país que luta contra inimigos poderosos não tem tempo para palhaçadas”, diz. A chancelaria de Israel afirmou que “O comportamento do Brasil ilustra por que esse gigante econômico permanece politicamente irrelevante”.Segundo aquele governo, o nosso país escolheu “ser parte do problema em vez de integrar a solução”. “Meus caros, política externa é coisa séria. Não pode estar entregue a prosélitos de quinta categoria; não pode ser fruto da ação de camarilhas ideológicas”, completa Reinaldo em seu editorial.

Mais ao longo do programa, Patrick Santos informou que depois do mercado e do próprio governo reduzirem as expectativas de crescimento do Brasil neste ano, foi a vez do FMI revisar para baixo suas previsões. Segundo o Fundo Monetário Internacional, a economia brasileira deve crescer apenas 1,3% em 2014. Em média, as economias emergentes – onde deveria estar inserido o Brasil – crescerão 4,6%. No relatório, o FMI afirma que o país sofre com “condições financeiras mais apertadas e uma prolongada falta de confiança entre o empresariado e os consumidores, o que tem segurado investimentos e o consumo”.

Um outro assunto de destaque do programa foi que o Brasil avançou uma posição e ocupa o 79º lugar no ranking de desenvolvimento humano (IDH), da ONU. A organização calcula o índice de 187 países com base em renda, educação e saúde. Mas apesar da evolução, o Brasil ainda está atrás de países com economias mais fracas, como o Azerbeijão e a Jordânia. Na América do Sul, ficamos atrás do Chile (41º lugar), da Argentina (49º), do Uruguai (50º) e, até, da Venezuela (67º).

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