Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quinta-feira (31/07/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2014 19h26

No programa Os Pingos nos Is desta quinta-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas notícias que foram destaque nesta edição.

Em seu editorial, Reinaldo Azevedo falou sobre a ação civil pública, promovida pelo Ministério Público, contra privilégios concedidos por Haddad ao MTST. “Finalmente, um pouco de bom senso contra a irracionalidade. O Ministério Público Estadual entrou com uma ação civil pública contra a Prefeitura de São Paulo, conforme anunciou que faria, para pôr fim aos privilégios de que passou a gozar o tal MTST — Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto — na distribuição de moradias na cidade. O dito movimento, comandado pelo coxinha radical Guilherme Boulos, transformou-se numa espécie de gestor informal dos programas de moradia da cidade. Pior: a Prefeitura mantém em sigilo, contra a lei, o cadastro dos inscritos. A questão se tornou um jogo de compadres. Boulos e seus comandados ajudaram a fazer a campanha eleitoral do senhor Fernando Haddad, do PT, e Haddad, como paga, talvez, fez deles sócios preferenciais de sua gestão. É ilegal. É imoral. É discriminatório.

Como agem Boulos e seus sequazes? Segundo a lógica da tropa de assalto ao poder e ao Estado! Atropelam a administração e furam a fila dos inscritos. Na prática, essa gente privatizou os programas de moradia. Afirma em sua ação o promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes: “Trata-se de privilegiar o absurdo dos absurdos! Aceitar-se o descontrole em nome de política rasa de privilégio a grupos em troca de votos ao invés de respeitar o direito de milhares”. É isso mesmo! O promotor vai além: “O que pretende na verdade o Movimento? Destinação privilegiada de áreas públicas ou particulares para edificação de moradia para os seus associados ou simpatizantes […], com burla à lista de inscritos que esperam há anos pelo almejado sonho da casa própria”, disse Reinaldo Azevedo.

Outro assunto abordado na bancada foi a aprovação, por unanimidade, do PT São Paulo da expulsão do deputado estadual, Luiz Moura. Parece que, agora, o PT não quer mais saber dele. A decisão da Executiva, no entanto, ainda precisará ser confirmada pelo Diretório Estadual petista, que se reúne nesta sexta-feira. Pelas regras eleitorais, se perder a legenda, Moura não poderá disputar a reeleição. Ele, no entanto, poderá recorrer contra a decisão partidária na Justiça. Luiz Moura é aquele que parece ter ligações com a facção criminosa PCC e que, junto com seu irmão, Senival Moura, vereador em São Paulo e também petista, são investigados em inquérito do Ministério Público de São Paulo. Caso os irmãos escapem dessa, vem mais encrenca. A dupla omitiu bens na declaração exigida dos candidatos pela Justiça Eleitoral neste ano. A lista patrimonial é um requisito previsto em lei para o deferimento da candidatura. Levantamento feito pelo site de VEJA.COM na Junta Comercial de São Paulo mostra que ao menos três empresas recém-abertas pelos irmãos com familiares não constam na declaração.

Os apresentadores falaram também sobre a nova correspondência do Santander aos seus correntistas. Após sofrer críticas por uma carta em que relacionava o desempenho de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais à alta das ações na bolsa, o banco Santander enviou nova correspondência aos correntistas desculpando-se e afirmando que suas análises são feitas “sem qualquer viés político ou partidário”. O texto, assinado pelo vice-presidente executivo sênior do varejo, Conrado Engel, repete os argumentos que o banco havia divulgado, anteriormente, à imprensa. “Esclarecemos que, de forma alguma, a nota reflete uma posição do banco com relação ao cenário político, e pedimos desculpa se seu teor dá margem a interpretações nesse sentido.”

Confira no áudio acima esses e outros assuntos na íntegra do programa desta quinta-feira.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.