Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (04/08/2014)
Em “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira, os apresentadores Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos abordaram os principais assuntos do dia.
Em seu editorial, o apresentador Reinaldo Azevedo falou sobre a organização que governo e o PT fizeram para repassar com antecedência aos depoentes da CPI da Petrobras as perguntas que seriam feitas pelos senadores. “Perguntas que, pasmem vocês, já vinham com as respostas, com o gabarito, conforme demonstrou reportagem de capa da VEJA desta semana”, afirma Reinaldo.
Nesta segunda, a presidente diz não ter nada com isso e afirmou ser esse um problema do Congresso. “Não é, não! A chefe da nação estaria errada se não estivesse apenas empregando a tática do despiste”, diz Reinaldo.
Só para lembrar: o relator da CPI da Petrobras no Senado, José Pimentel (PT-CE), apelou a Graça Foster, presidente da Petrobras, e ao petista José Eduardo Dutra, diretor da estatal, para passar adiante as perguntas que seriam feitas a depoentes da comissão — entre eles José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e a própria Graça.
** Confira o editorial completo no áudio
Um dos destaques do programa foi o fato de que o tráfico de drogas está agindo novamente no Morro do Alemão. O local, que conta com quatro UPPs, já está, de novo, entregue ao narcotráfico e policiais contaram à imprensa que não entram mais em becos para evitar os confrontos. De janeiro a julho, oito pessoas morreram em confrontos – duas eram PMs. Eu lembro que, na campanha presidencial de 2010, a presidente Dilma Rousseff dizia que a política de segurança do Rio de Janeiro era um modelo e que ela pretendia adotá-la Brasil afora.
Hoje, há mais crimes nos Complexos de Favelas do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, que antes da ocupação das áreas pelas forças de segurança, em novembro de 2010. Nos seis primeiros meses deste ano, o total de ocorrências registradas, 6.188, foi 30% maior do que no primeiro semestre de 2010: tiveram alta crimes como tentativa de homicídio, lesão corporal dolosa e estupro. Só neste ano, cinco policiais militares das UPPs do Alemão e da Penha morreram em confrontos com traficantes – o maior número de baixas de militares desde a criação do projeto, em 2007. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os números cresceram não por aumento da violência, mas porque as pessoas estão mais seguras para denunciar os crimes.
** Ouça a edição completa do programa no áudio
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