Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (08/09/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 08/09/2014 20h00

No programa Os Pingos nos Is desta segunda-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia, junto ao correspondente internacional da Jovem Pan, Caio Blinder, que participou do programa dentro do estúdio, neste 8 de setembro de 2014. Confira abaixo algumas notícias abordadas.

Em seu editorial, Reinaldo Azevedo falou sobre os desavergonhados, o que é um assalto ao Estado brasileiro e às suas instâncias. “Enquanto o país se espantava com a bandalheira do mensalão — aquele esquema em que um partido, banqueiros e altos funcionários da administração se organizavam numa quadrilha para criar um Congresso paralelo —, outra maquinaria criminosa, em tudo semelhante e com boa possibilidade de ter movimentado quantidade ainda maior de dinheiro, vigorava na Petrobras, a principal empresa brasileira.

Não, senhores! Seus promotores e operadores não se intimidaram. Talvez escarnecessem do país: “Vejam lá aqueles se estapeando por causa de pouco dinheiro, e nós, aqui, a operar uma máquina de corrupção bilionária”.

Sim, leitores, por mais que o mensalão petista tenha movimentado uma fábula, o valor é troco de pinga na comparação com os recursos que passaram pelo “Petrolão”. Só a compra da refinaria de Pasadena — uma das operações da máfia que tomou conta da Petrobras, segundo Paulo Roberto Costa — gerou aos cofres da empresa um prejuízo de US$ 792 milhões nas contas do TCU — ou R$ 1,8 bilhão”, disse o apresentador.

Caio Blinder, que participou do programa nesta segunda-feira, como foi dito acima, falou sobre as suas impressões do Brasil na sua volta ao país. De acordo com o correspondente internacional da Jovem Pan, ele mal chegou e já ouviu reclamações, que vieram de uma taxista. A motorista do táxi de Caio Blinder afirmou não aguentar mais as ciclovias do prefeito Fernando Haddad.

Outro assunto abordado foi um outro exemplo de intimidação, semelhante ao caso do problema envolvendo o Banco Santander. Dessa vez com o economista Alexandre Schwartsman. Ele está sendo processado pelo Planalto, que não gostou das entrevistas que ele deu ao Correio Braziliense e ao Brasil Econômico. Nelas, Schwartsman falava em gestão temerária do Banco Central e subserviência. O BC considerou os comentários ofensivos e apresentou na Justiça um processo de queixa-crime, sob acusação de difamação. O governo queria, inclusive, que o processo corresse em segredo de Justiça.

Na audiência de conciliação, a juíza federal Adriana Delboni Taricco rejeitou a queixa crime e não viu elementos para abrir um processo. Ela avaliou que os comentários não ultrapassaram os limites do exercício da liberdade de expressão. Segundo informa hoje o Jornal Valor, o Banco Central irá recorrer. Schwartsman foi diretor do Banco Central no início da gestáo Lula e atua como consultor e comentarista.

Confira, no áudio acima, na íntegra do programa desta segunda-feira esses e outros assuntos que foram ao ar.

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