Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (17/04/2017)
Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown comentaram os principais assuntos desta segunda-feira (17) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre o suposto acordão entre Michel Temer, FHC e Lula. Saiba mais no editorial completo.
TEMER – Em entrevista, o presidente Michel Temer negou que esteja participando de um suposto acordão para salvar a política: “não tem conversa nessa direção”. Temer também disse que seu governo não pode parar após a divulgação da lista de Fachin e explicou que não irá pedir o afastamento de ministros com base nas delações de executivos da Odebrecht. Afirmou: “Não vou demitir ou exonerar simplesmente porque alguém falou de outro. Quando houver provas robustas, pela hipótese da denúncia, daí começo a tomar providências”.
LISTA X GOVERNADORES – As delações da Odebrecht indicam que as campanhas de 6 governadores receberam algo em torno de R$ 42 milhões via caixa dois na última eleição. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, lidera a lista dos maiores beneficiados. Segundo o diretor de infraestrutura do grupo Benedicto Júnior, o peemedebista teria recebido, de maneira ilegal, R$ 20,3 milhões. Além dele, Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO), Beto Richa (PR), Raimundo Colombo (SC) e Marcelo Miranda (TO) são acusados de supostamente terem recebido recursos não contabilizados em 2014.
ODEBRECHT – O juiz Raymond Dearie, do Tribunal Federal do Brooklyn, condenou o grupo Odebrecht a pagar uma multa de 2,6 bilhões de dólares por ter subornado agentes públicos no exterior. Segundo a decisão, serão 93 milhões de dólares para o Tesouro dos Estados Unidos, 2,3 bilhões de dólares ao Brasil e 116 milhões de dólares à Suíça.
PSOL X TEMER – O PSOL resolveu recorrer ao STF contra parecer da Procuradoria-Geral da República, segundo a qual o presidente Michel Temer – citado por delatores da Lava Jato-, não pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato. O partido entrou com um agravo regimental e quer que a decisão do ministro do Supremo Edson Fachin, que acatou a recomendação da PGR e não autorizou que Temer fosse investigado, seja revista.
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