Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (22/08/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2016 15h04

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta segunda-feira (22) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou a entrevista de Dilma ao SBT. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

PADILHA – O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha afirmou que o governo Temer trabalha com a previsão de que o impeachment de Dilma terá entre 60 e 63 votos no Senado. Segundo Padilha, ao tornar-se definitiva, a gestão do peemedebista será mais objetiva para executar as ações necessárias para recolocar o Brasil na rota do crescimento. Entre as prioridades estão conter a expansão da dívida pública e reformar o sistema previdenciário.

LINDBERGH – Ao Estadão, o senador Lindbergh Farias (PT) disse ter esperança na vitória de Dilma no julgamento final do impeachment. Segundo ele, o discurso da petista no plenário será “histórico” e deve “mudar o voto de oito ou nove senadores”. Questionado sobre o que faria em caso de derrota, Farias afirmou: “Vamos entrar numa fase de luta de classes escrachada nas ruas do país”.

MINISTROS X IMPEACHMENT – Seis ex-ministros do governo de Dilma estão no grupo de senadores que no final deste mês deve votar a favor do afastamento definitivo da petista. Oficialmente esses senadores, quatro do PMDB e dois do PSB, argumentam que votarão contra a presidente afastada por fidelidade à decisão de seus partidos, que romperam com o governo do PT.

PT X ODEBRECHT – Executivos da Odebrecht disseram, em negociações de delação premiada, que a construtora pagou R$ 100 milhões em propina para o PT. A quantia teria sido intermediada pelo ex-ministro Guido Mantega. A informação é do Globo. De acordo com os funcionários, a maior parte dos pagamentos teria sido feita em troca de projetos aprovados no Legislativo com o apoio do governo, como a desoneração da folha de pagamentos e a redução do imposto de renda sobre o lucro de empresas brasileiras no exterior. A defesa de Mantega nega.

DELAÇÃO X LÉO PINHEIRO – A Procuradoria-Geral da República afirmou que “está rompida” a negociação de delação premiada com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Rodrigo Janot teria ficado irritado com o vazamento de uma informação, publicada pela VEJA, segundo a qual, na fase de pré-acordo, o nome do ministro Dias Toffoli, do STF, teria sido citado. A revista informa que Toffoli teria reclamado de infiltração em sua casa e que a OAS teria enviado engenheiros ao local para fazer uma avaliação. Uma empresa teria sido indicada para fazer a obra, e a conta, segundo a VEJA, foi paga pelo ministro.

FOCUS – De acordo com o Boletim Focus, a economia brasileira vai avançar 1,2% em 2017. Para este ano, a expectativa de recessão é de 3,20%. Já a projeção para a inflação foi cortada no próximo ano, atingindo 5,12% . Para 2016, a estimativa é de 7,31%.

INVASÃO X MINISTÉRIO – Cerca de 300 participantes do Movimento Brasileiro dos Sem Terra, o MBST, e da Frente Nacional de Luta, a FNL, invadiram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário nesta segunda. Os movimentos protestaram contra o presidente em exercício, Michel Temer, e reivindicaram reforma agrária e políticas públicas mais sólidas para os trabalhadores do campo.

FORÇAS ARMADAS – O ministro da defesa, Raul Jungmann, confirmou que as Forças Armadas, que reforçaram a segurança no Rio durante a Olimpíada, permanecerão na cidade durante as eleições. A permanência dos militares é para atender um pedido do ministro Gilmar Mendes. Segundo o magistrado, os militares garantirão a segurança dos eleitores, das urnas e dos candidatos em regiões dominadas pelo tráfico e pela milícia.

LOCHTE – A multinacional Speedo anunciou hoje o encerramento do contrato de patrocínio do nadador norte-americano Ryan Lochte. A companhia informou que doará 50 mil dólares do orçamento que seria destinado ao atleta para projetos que atendem crianças no Brasil. Após a decisão da Speedo, a marca de roupas Ralph Lauren decidiu romper o acordo que mantinha com o nadador. A Syneron-Candela, que fabrica produtos estéticos, também encerrou o vínculo com o atleta.

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