Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta segunda-feira (29/08/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2016 14h25
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta segunda-feira (29) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo analisou o discurso de Dilma no Senado. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

INSTITUTO LULA – A Receita Federal decidiu suspender a isenção tributária do Instituto Lula de 2011 a 2014 por desvios de finalidade. O instituto terá de recolher os impostos que não foram pagos no período: a conta ficará entre R$ 8 milhões e R$ 12 milhões. A principal irregularidade foi o repasse de R$ 1,3 milhão para a empresa G4 Entretenimento, que pertence ao filho de Lula, Fábio Luís da Silva, e a Fernando Bittar, dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia.

INTERROGATÓRIO – Na fase de interrogatório no Senado, Dilma comparou o processo de impeachment a uma árvore ao explicar o que entendia como golpe parlamentar, em reposta à senadora Ana Amélia. Ao senador Antonio Anastasia, relator da comissão do impeachment, Dilma fez uma espécie de “mea culpa” em nome do PT, dizendo que “lamenta” o fato de o partido ter votado contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

DISCURSO X LULA – Senadores da base aliada e da oposição avaliaram, nos bastidores, que o discurso de Dilma foi repetitivo e não deve mudar nenhum voto na Casa. Desta forma, os petistas apostam suas últimas fichas em Lula, considerado o principal articulador político dentro do partido. Aliados de Michel Temer dizem ter confirmado pelo menos 60 votos pelo impeachment. Os defensores da presidente afastada, por sua vez, garantem ter 21.

COMITIVA – A presidente afastada Dilma Rousseff levou ao Senado uma comitiva formada por mais de 30 pessoas. Entre os convidados estão Lula; os ex-ministros Jaques Wagner, Aldo Rebello, Miriam Belchior e Juca Ferreira; e o cantor e compositor Chico Buarque. Além dos políticos, formam a comitiva, o ex-presidente da OAB Marcelo Lavenere, e líderes de movimentos sociais, como Wagner Freitas, da CUT, João Paulo, do MST, e Guilherme Boulos, do MTST.

MANIFESTANTES – A chegada de Dilma ao Senado foi acompanhada por 350 militantes de esquerda – a maioria usando roupas e bonés da CUT. O número é menor se comparado ao dia da votação do impeachment na Câmara, em abril, quando milhares de pessoas tomaram metade do gramado do Congresso Nacional em apoio à presidente afastada.

IMPRENSA INTERNACIONAL – A presença de Dilma no Senado para se defender no processo de impeachment é destaque em vários veículos de imprensa dos Estados Unidos, como o jornal The New York Times, a National Public Radio e o jornal USA Today, além do The Wall Street Journal e as redes de televisão CNBC e CNN. As reportagens destacam que Dilma argumentou que é vítima de um golpe de seus opositores e se defendeu dizendo não ter cometido crime de responsabilidade.

PROCURADORIA X DELAÇÃO – O Ministério Público Federal justificou hoje a suspensão da delação premiada da empreiteira OAS e do ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro. No texto, a Procuradoria afirmou que não foi responsável pelo vazamento das informações e disse que a divulgação do teor do que seria delatado é uma “tentativa de forçar os investigadores a aceitar a colaboração mediante pressão externa”. Na nota, o MP reiterou que “em mais de 6 meses de negociações, jamais foi entregue” uma denúncia relacionada ao ministro do STF Dias Toffoli.

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