Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (01/07/2016)
Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta sexta-feira (01) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre o projeto que pune o abuso de autoridade. Saiba mais no editorial completo.
Outros destaques do programa foram:
OPERAÇÃO – A PF deflagrou mais uma etapa da Lava-Jato, batizada de Sépsis, que mira a Eldorado Celulose, uma empresa do grupo J&F – holding da JBS, dona da Friboi. A PF realizou buscas na sede do grupo e na casa de seu dono, Joesley Batista. Outro alvo foi Henrique Constantino, acionista majoritário da Gol Linhas Aéreas e sócio da concessionária BRVias, que está sendo investigada.
CLETO – O ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto afirmou em sua delação premiada que teve reuniões semanais com o deputado afastado Eduardo Cunha durante quatro anos para tratar de um esquema de propina envolvendo o FI-FGTS. Segundo ele, o parlamentar embolsou 80% dos recursos desviados desse fundo.
NELSON MELLO – O ex-executivo da Hypermarcas Nelson Mello disse que pagou, por meio de contratos fictícios, R$ 5 milhões em caixa dois para a campanha do senador Eunício Oliveira ao governo do Ceará em 2014. O pagamento teria ocorrido a pedido do lobista Milton Lyra, que foi alvo de buscas determinadas pelo STF- ele é ligado à cúpula do PMDB no Senado.
TOFFOLI – O ministro do STF Dias Toffoli será o relator da reclamação do Senado para anular a busca e apreensão feita na casa do ex-ministro Paulo Bernardo e da senadora Gleisi Hoffmann (PT), com quem ele é casado. Celso de Mello havia sido sorteado para cuidar da questão, mas abriu mão da relatoria e a passou para Toffoli, que foi responsável por um caso correlato.
LEI X ESTATAIS – Michel Temer sancionou a chamada Lei de Responsabilidade das Estatais. A partir de agora, um diretor de empresa pública tem de ter atuado pelo menos dez anos na área ou quatro, desde que na chefia de empresa similar. Também será exigida formação acadêmica compatível. Políticos com mandato, sindicalistas e dirigentes de partidos não poderão mais fazer parte da diretoria executiva e dos conselhos de administração das estatais.
VENENO – A causa da morte do empresário Paulo César Morato, investigado pela Operação Turbulência, foi envenenamento. A informação foi divulgada pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. Morato apareceu morto no dia 22 de junho no hotel Tititi, em Olinda.
“GARÇOM” – Dados da Receita indicam que a movimentação financeira do dono da Focal Confecção e Comunicação Visual – 2ª maior fornecedora da campanha de 2014 de Dilma-, Carlos Roberto Cortegoso, chegou a ser “69 vezes maior do que o valor de seus rendimentos declarados”. Conhecido como “garçom do Lula”, o empresário é investigado suspeito de ter escoado R$ 309 mil da propina desviada do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo.
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