Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (03/06/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 03/06/2016 16h17

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta sexta-feira (03) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo disse que o suposto estupro coletivo no Rio “explica por que a esquerda estreitou tantas humanidades no peito”. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

RENAN X IMPEACHMENT – O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse ver com “preocupação as iniciativas de comprimir os prazos” do impeachment na Casa. Para ele, o encurtamento do processo é negativo. A votação final poderia acontecer ainda em julho.

CGU – Segundo a Folha, servidores da antiga Controladoria-Geral da União pretendem entrar com uma representação contra o novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, que afirmou em videoconferência a servidores que os ocupantes de cargos comissionados devem pedir exoneração em caso de incompatibilidade “política, filosófica e ideológica”. A declaração foi interpretada como “assédio moral” e “ameaça velada” por Rudnei Marques, presidente do Unacon Sindical.

DILMA X DIVERSIDADE – Em evento no Rio de Janeiro nesta quinta, a presidente afastada Dilma afirmou que o governo Temer é formado por “homens velhos, ricos e brancos” que não representam “a diversidade do nosso país”.

CERVERÓ X DILMA – Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró acusou Dilma de ter mentido sobre a compra da refinaria de Pasadena e disse supor que a presidente afastada sabia que políticos do PT recebiam propina da estatal. Segundo Cerveró, “não corresponde à realidade” a afirmação da petista de que ela aprovou a compra da refinaria porque não tinha informações completas.

MERVAL X O GLOBO – Documentos que já estão em posse da Procuradoria-Geral da República apontam que pagamentos de itens pessoais de Dilma foram pagos com recursos desviados da Petrobras. Entre eles, os custos do cabeleireiro Celso Kamura, cujas viagens a Brasília custavam cerca de R$ 5 mil. As informações são do colunista Merval Pereira, do jornal O Globo.

CORREA X FHC – Em delação premiada, ex-deputado Pedro Corrêa (PP) fez acusações contra o governo Fernando Henrique Cardoso. Ele afirmou que Sérgio Motta, ministro de FHC, e o então deputado Luís Eduardo Magalhães – ambos mortos em 1998 -, lideraram uma ação para a compra de parlamentares em favor da emenda da reeleição, aprovada em 1997. Cada voto teria custado R$ 200 mil. O banqueiro Olavo Setúbal teria se encarregado da operação.

CERVERÓ X FHC – Em depoimento, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que entre 1999 e 2000 foi orientado a fechar um acordo com a PRS Participações para a construção da Termoelétrica do Rio de Janeiro. Essa empresa seria ligada a Paulo Henrique Cardoso, filho de FHC. Cerveró disse que ele próprio recebeu propina de 300 mil dólares pelo negócio. Cerveró também declarou que a compra, por 1 bilhão de dólares, da Perez Companc, em 2002, rendeu 100 milhões de dólares de propina “destinada ao governo de Fernando Henrique Cardoso”.

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