Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (07/08/2015)

  • Por Jovem Pan
  • 07/08/2015 19h23
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Reprodução/ NBR Eu sou uma pessoa que aguento pressão. Aguento

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta sexta-feira (07) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou a fala de Dilma Rousseff no programa do PT do dia anterior, o subsequente “panelaço” e a possibilidade de impeachment da presidente. Ouça e leia os detalhes aqui.

Reinaldo Azevedo também leu trechos do processo de impeachment contra Fernando Collor, pouco antes de ele renunciar à Presidência em 1992. Azevedo comparou as motivações ali descritas com possíveis motivações atuais.

Foram comentadas também as seguintes notícias:

  • A presidente Dilma Rousseff fez hoje, em Boa Vista, seu discurso mais duro até agora contra as ameaças de impeachment que rondam seu governo e cobrou do Congresso respeito à democracia. Ao entregar casas do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, a presidente aproveitou a plateia favorável e soltou a seguinte fala: “Este País é uma democracia e uma democracia respeita sobretudo uma coisa: respeita a eleição direta pelo voto popular. Eu respeito a democracia do meu País. Eu sei o que é viver numa ditadura por isso eu respeito a democracia e o voto. Podem ter certeza, eu honrarei o voto que me deram. A primeira característica de quem honra o voto é saber que ele é a fonte de minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu”.
  • O ex-presidente Lula foi recebido com festa nesta sexta no Instituto que leva seu nome, na Zona Sul de São Paulo. Cerca de 400 petistas e militantes de movimentos sociais se reuniram em frente ao local para protestar contra a intolerância e dar um abraço simbólico ao redor do Instituto. O ato foi motivado pelo ataque a bomba caseira que a entidade sofreu na semana passada. Além de Lula, estavam presentes, entre outros, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o senador Lindbergh Farias, a deputada Benedita da Silva e os secretários municipais Eduardo Suplicy e Alexandre Padilha. Já os movimentos sociais eram representados, em sua maioria, pelo MTST e CUT.
  • Segundo a Folha, outros petistas estiveram nesta tarde no Instituto Lula. Não participaram do “ato contra a intolerância”, mas se reuniram com o ex-presidente. A reportagem do jornal afirma que Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social, se encontraram com Lula para falar sobre possíveis soluções para a crise política. Outro ministro que passou pelo Instituto nesta sexta foi Jaques Wagner, da Defesa. Vale ressaltar, todos, ministros próximos da presidente Dilma Rousseff.
  • Circulou na imprensa nesta sexta a informação de que o vice-presidente Michel Temer teria colocado seu cargo na coordenação política à disposição de Dilma Rousseff. Segundo o próprio Temer, porém, a história não é verdadeira. Em seu perfil no Twitter, o peemedebista afirmou agora à tarde que “são infundados os boatos de que deixou a articulação política”. Ele disse ainda que continua no cargo, pois tem “responsabilidades com o país e com a presidente Dilma”.
  • O PSDB colocou no ar propagandas em cadeia nacional de rádio e TV. Na peça, o partido convoca a população às manifestações de rua do dia 16 de agosto. Os tucanos usam, nos vídeos, falas de Dilma Rousseff para mostrar que ela mentiu no ano passado para se reeleger. Nas propagandas, por exemplo, são exibidos trechos de discursos da petista sobre a redução da conta de luz e prometendo inflação baixa. Há quem diga que o PSDB não deveria fazer esse tipo de convocação
  • Novidades na Décima Sétima fase da Operação Lava-Jato, a Pixuleco. De acordo com o Estadão, a Polícia Federal revelou que a JD Assessoria e Consultoria, de José Dirceu, pagou 1 milhão e 161 mil reais para a empresa Unicom-Serviços, que tem como sócio o petista e deputado estadual por São Paulo Ênio Tatto. Os pagamentos teriam sido feitos entre janeiro de 2009 e dezembro de 2014. Nesse período, vale lembrar, o ex-ministro José Dirceu era réu no mensalão.
  • A Folha trouxe uma denúncia diferente. Segundo o jornal, a JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu, pagou 238 mil reais à empresa “Filmes do Equador”, produtora de Luiz Carlos Barreto. Barreto, aliás, é um dos esquerdistas que saíram em defesa de Dirceu, quando o petista foi preso, na última segunda. De acordo com o cineasta, os pagamentos se referem a um projeto de pesquisa para a elaboração dos roteiros de uma minissérie de 13 capítulos para TV e de um longa-metragem ficcional sobre as lutas do movimento estudantil durante a ditadura militar.
  • A Folha de São Paulo informa que o ministro João Otávio de Noronha, relator da ação que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff no TSE, vai pedir que o Supremo Tribunal Federal compartilhe as provas sobre o caso. Entre os documentos que estão na Suprema Corte estão as provas apresentadas por Ricardo Pessoa, dono da UTC, que diz ter repassado à campanha da petista 7 milhões e meio de reais depois de ser pressionado por Edinho Silva, então tesoureiro e hoje ministro da Comunicação Social. A denúncia nas mãos de Noronha foi apresentada pelo PSDB. De acordo com a legenda, a chapa de Dilma deve ser impugnada porque a campanha da então candidata recebeu dinheiro de propina da Petrobras, omitiu a divulgação de dados para facilitar a sua reeleição e usou cadeia nacional de rádio e TV para se promover – práticas vedadas pela Lei Eleitoral.
  • Representantes de servidores e de estudantes da USP protestam, na tarde desta sexta-feira, contra a presença da Polícia Militar no câmpus Butantã da instituição. Após uma série de episódios de violência e criminalidade na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública decidiu acelerar a implementação de um batalhão próprio que atuará no local, com cerca de 120 policiais.

Ouça o programa completo no áudio do início do texto.

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