Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (07/11/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2014 20h08
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O programa Os Pingos nos Is desta sexta-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. 

Entre os principais assuntos abordados estão as diferenças entre o discurso da então candidata à reeleição da Presidência da República, Dilma Rousseff, e as suas ações depois de eleita.

Um levantamento feito com base nas capas dos principais  jornais impressos do país comprova esse estelionato eleitoral. Acompanhe as manchetes.

1 – A primeira, dias depois da eleição (30 de outubro)

Jornal o Estado de São Paulo

“BANCO CENTRAL ELEVA JUROS PARA 11,25% LOGO APÓS A ELEIÇÃO”

Notícia sobre a elevação da Selic para 11,25% – a mais alta desde outubro de  2011, e a primeira desde abril deste ano, quando o processo eleitoral já  estava nas ruas.

Vale lembrar que um dos motes da campanha petista era o “amor incondicional” de Armínio Fraga por juros estratosféricos. Armínio que seria o Ministro da Fazenda, caso Aécio vencesse.

2 – A segunda manchete: 01 de novembro – Jornal Folha de São Paulo

“CONTAS DO GOVERNO DILMA REGISTRAM ROMBO RECORDE”

A notícia de que o governo central registrou déficit primário de R$ 20,4 bilhões, o pior resultado mensal desde que se faz essa medição, em 1997.

O que que se disse na campanha: Dilma pintava que a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) havia sido marcada por desemprego, juros  altos e arrocho salarial, além de ajustes econômicos que nada faziam além de  prejudicar o consumo.

A situação que se desenha na economia brasileira mostra números piores que os previstos. Diante deles, o governo não terá alternativa além de fazer aquilo que tanto criticou no adversário: subir juros e colocar em prática políticas de ajuste fiscal.

3 – Terceira manchete, dia 05 de novembro – Jornal Valor Econômico

“NUMERO DE BRASILEIROS NA EXTREMA POBREZA AUMENTA”

Os dados sobre miséria e pobreza corrigidos pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base na Pnad, do IBGE, indicam que, de 2012 para 2013,  o número de miseráveis no país cresceu: de 10,081 milhões para 10,452 milhões  – um acréscimo de 371.158 pessoas.

A grande verdade é que esses são números que vão na contramão do que do  discurso petista de que o partido vem reduzindo a probreza.

*** Ouça o levantamento completo no áudio acima

Outro estelionatos eleitorais da presidente Dilma estaria ligado desmatamento na Amazônia, que disparou em agosto e setembro. Foram devastados 1.626 quilômetros quadrados de florestas, um crescimento de 122% sobre os mesmos dois meses de 2013. O governo federal já conhecia esses dados antes do segundo turno da eleição presidencial, realizado no último dia 26 e adiou sua divulgação para não prejudicar a votação da presidente Dilma Rousseff.

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