Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (13/11/2015)
Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta sexta-feira (13) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo fala sobre uma palestra em que o ministro Ricardo Lewandowski chama o impeachment de golpe. “Quando um presidente da Suprema Corte chama de “golpe” o que está previsto na Constituição e na Lei 1.079, das duas uma: ou não sabe nada, ou o que sabe é má-fé”, pondera Reinaldo. Saiba mais no editorial completo.
Outros destaques do programa foram:
SUPREMO X DOAÇÕES – O STF deferiu, por unanimidade, pedido de liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade, movida pela OAB, contra um dispositivo da minirreforma eleitoral que permitia a doação oculta de campanha. A decisão se refere apenas à doação de pessoas físicas – o próprio Supremo já havia considerado inconstitucional a de pessoas jurídicas.
BARBOSA – O ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa disse que os interesses financeiros de “boa parte dos políticos” levaram o país à crise. Para ele, apesar de contarem com a “bagatela de quase R$ 1 bilhão, por ano, do fundo partidário”, as legendas não estão satisfeitas “com todo esse dinheiro e querem mais”.
MELLO – O ministro do STF Marco Aurélio Mello criticou a crise política pela qual o Brasil passa: “Precisamos reconhecer, com desassombro, que hoje não há governo no Brasil. Não se consegue tocar medidas econômica e financeiras indispensáveis à suplantação da crise mais séria, que é econômica e financeira. Precisamos deixar os interesses políticos paroquiais em segundo plano”.
ARMAS – A PM do Distrito Federal apreendeu uma arma de fogo e diversas armas brancas que estavam em poder de um homem que estaria acampado em frente ao Congresso. Ele estava junto com a turma que defende uma intervenção militar no país.
MEIRELLES – Em evento, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles afirmou que seria “deselegância de sua parte” comentar os rumores de que pode substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.
HADDAD – Em entrevista à Folha de S.Paulo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, criticou a política econômica adotada por Dilma. Segundo ele, a presidente errou, em 2013 e 2014, na questão dos preços administrados e da política de desonerações, e erra agora ao tentar “simultaneamente domar a inflação e estabilizar a dívida pública”.
ANDRADE – Três executivos ligados à empresa Andrade Gutierrez ficaram em silêncio nesta sexta, durante depoimento ao juiz Sérgio Moro. Otávio Marques de Azevedo, presidente afastado da empreiteira, Elton Negrão e Paulo Dalmazzo decidiram não responder às perguntas por orientação de seus advogados.
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