Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (16/09/2016)
Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta sexta-feira (16) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre o discurso de Lula: “Chorou três vezes”. Saiba mais no editorial completo.
Outros destaques do programa foram:
GILMAR X LULA – O presidente do TSE Gilmar Mendes disse que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra Lula na Lava-Jato permite uma defesa técnica do petista. Questionado sobre o fato de o ex-presidente não ter sido denunciado no crime de organização criminosa, ele afirmou: “Se amanhã ele vier a ser denunciado por organização criminosa, ou seja, investigado no Supremo por quadrilha ou organização criminosa, isso vai se resolver no âmbito do Ministério Público e do Judiciário”.
DEFESA X LULA – Os advogados de Lula protocolaram junto ao Conselho Nacional do Ministério Público um “pedido de providências” contra os procuradores Deltan Dallagnol, Julio Carlos Motta Noronha e Roberson Henrique Pozzobon. A defesa alega que “os procuradores violaram a regra de tratamento que decorre da garantia constitucional da presunção de inocência ao tratar Lula como culpado, inclusive sobre assunto que sequer está sob a competência funcional dessas autoridades”.
OKAMOTTO – Denunciado por lavagem de dinheiro na Lava-Jato, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, admitiu que pediu apoio à OAS para bancar o transporte e o armazenamento do acervo de Lula; disse ainda que o fez porque a instituição estava sem recursos na época, mas negou que o benefício se tratava de propina do petrolão, como afirmam os procuradores.
CORRÊA X LULA – Em depoimento, o ex-deputado Pedro Correa (PP) disse que Lula estava no centro do esquema de loteamento de diretorias da Petrobras. Segundo Corrêa, isso teria ficado muito claro “em 2006, antes das eleições”, quando ele e José Janene (então presidente do PP) foram “apresentar para Lula reivindicações de novos cargos e valores que seriam usados em benefício de campanhas políticas”.
DELCÍDIO X LULA – De acordo com o ex-senador Delcídio do Amaral, Lula teria aumentado a presença do PMDB dentro das diretorias da Petrobras por dois motivos: para evitar que sofresse um processo de impeachment após a revelação do escândalo do mensalão; e para proteger um de seus filhos, Fábio Luís da Silva, na investigação dos negócios entre Gamecorp e Telemar.
TOFFOLI X 1964 – O ministro do STF Dias Toffoli disse que a Justiça corre o risco de “cometer o mesmo erro que os militares cometeram em 1964” se a política for criminalizada e o Judiciário “exagerar no ativismo”.
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