Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta sexta-feira (21/10/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2016 14h44
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta sexta-feira (21) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo defendeu a necessidade de se estabelecer um marco temporal para as delações. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

OPERAÇÃO MÉTIS – A PF deflagrou a Operação Métis, que visa desarticular uma organização criminosa que tentava atrapalhar as investigações da Lava Jato, com suspeita de remoção de escutas instaladas pela polícia em residências e telefones de senadores investigados pela operação. Quatro policiais legislativos foram presos e suspensos de suas atividades públicas por determinação da Justiça Federal. De acordo com a PF, a Polícia Legislativa teria usado equipamento de varredura eletrônica anti-grampo telefônico em seis imóveis ligados a dois senadores e dois ex-senadores: Fernando Collor, Lobão Filho , Gleisi Hoffmann (PT) e José Sarney (PMDB).

MÉTIS X RENAN – Em nota sobre a Operação Métis, o presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que a “Polícia Legislativa exerce suas atividades dentro do que preceitua a Constituição, as normas legais e o regulamento administrativo do Senado Federal”. O texto acrescenta que “as atividades de varredura de escutas ambientais restringem-se a detecção de grampos ilegais, conforme previsto no regulamento interno”.

MÉTIS X SENADORES – Em nota no Facebook, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) admitiu que pediu à Polícia Legislativa do Senado Federal para fazer verificação e varredura nas suas residências em Brasília e Curitiba. Ela negou, porém, obstrução à Justiça e disse que a varredura foi feita após pedido formal, com autorização do Senado. O advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney negou que seus clientes tenham cometido alguma irregularidade. Já o senador Fernando Collor disse desconhecer qualquer ação não institucional da polícia legislativa em seu escritório ou residência.

CUNHA X DELAÇÃO – Preso, o ex-deputado Eduardo Cunha contratou o escritório do advogado Marlus Arns de Oliveira, que fez as delações premiadas de dois executivos da Camargo Corrêa. O defensor diz, por ora, que a delação “não está no horizonte”, e que é preciso estudar o processo. O próximo passo será apelar ao TRF com um habeas corpus.

PT X CUNHA – Segundo a Foolha, os petistas não comemoraram a prisão de Eduardo Cunha. O presidente da legenda, Rui Falcão, apontou o excesso de prisões cautelares na Lava Jato e disse que elas são um instrumento para forçar delações e que faz todo o povo brasileiro se preocupar, “pois hoje é o Eduardo Cunha, mas amanhã pode ser qualquer um de nós”.

JUÍZES X GILMAR – A Frente Associativa da Magistratura e do MP, a chamada Frentas, protocolou junto à Procuradoria-Geral da República uma representação contra o ministro do STF Gilmar Mendes. A Frentas quer que seja aberta uma investigação para apurar se Mendes cometeu crime de responsabilidade por ter declarado que juízes e promotores estariam usando a Lei da Ficha Limpa para ameaçar políticos que respondem por processos de improbidade.

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