Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta terça-feira (11/11/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 11/11/2014 19h01

No programa Os Pingos nos Is desta terça-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas notícias que foram destaque na edição deste 11 de novembro de 2014.

Marta Suplicy pediu demissão do Ministério da Cultura e pegou de surpresa a comitiva da presidente Dilma Rousseff. A senadora petista entregou nesta terça-feira uma carta à Casa Civil na qual informa a sua decisão. A ação ocorre em um momento em que Dilma Rousseff não está no Brasil, o que mostra um pouco que Marta nunca foi uma figura próxima à presidente.

“Todos nós brasileiros desejamos neste momento que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, ao começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e a credibilidade ao seu governo. E que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil ansiosamente aguarda e espera”, diz um trecho do comunicado de Marta Suplicy.

Os apresentadores falaram também de uma manobra da base governista que fez com que a CPI da Petrobras deixasse de votar hoje os requerimentos de convocação de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, e de Sérgio Machado, diretor afastado da Transpetro. Dentre os governistas, apenas o deputado Afonso Florence, do PT da Bahia, marcou presença, o que não garantiu quórum necessário e impediu a análise dos requerimentos. A sessão de hoje da CPI também teve um depoimento polêmico de um parlamentar. Depois dos protestos da oposição contra a manobra governista, o deputado Enio Bacci, do PDT gaúcho, pediu a palavra e disse o seguinte : “Eu sofri pressão durante todo o dia de hoje para que não viesse para dar quórum. Inclusive pressão sob a ameaça de que seria substituído nessa CPI se aqui comparecesse para viabilizar o quórum. Sinceramente, senhor presidente, a minha história parlamentar não permitiria que eu cedesse a esse tipo de pressão. Se quiserem me substituir me substituam”.

Outro assunto abordado foi o depoimento realizado à Justiça Federal no Paraná, ontem, pelo doleiro Alberto Yousseff, que admitiu ao juiz Sérgio Moro que operava caixa para o PP, o Partido Progressista. No processo, Yousseff é acusado de ajudar o ex-deputado José Janene, do PP, morto em 2010, a esconder a origem de mais de 1 milhão de reais recebidos no mensalão. No depoimento, o doleiro deixou claro que administrava com Janene uma espécie de conta conjunta. O dinheiro era distribuído, segundo ele, a “agentes públicos e políticos”, por orientação do deputado. Perguntado sobre qual era a origem desse dinheiro, Yousseff respondeu: “Comissionamento de empreiteiras”. O juiz insistiu: “Decorrente de contratos com a administração pública em geral, propinas?”. E o homem confirmou: “Sim, senhor, excelência”. 

Confira as análises completas e os principais assuntos do dia no áudio.

 

 

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