Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta terça-feira (12/04/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2016 15h17
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta terça-feira (12) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a liminar que suspendeu a nomeação de Eugênio Aragão como ministro da Justiça. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

CUNHA – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, definiu que a votação do impeachment de Dilma começará às 14h do próximo domingo. A expectativa é que o resultado seja conhecido entre 21h e 22h. Cunha manifestou a aliados que irá começar a chamada nominal dos votantes pela região Sul, deixando os deputados do Nordeste e do Norte para o final.

FACHIN – O ministro do STF Luiz Edson Fachin disse que o tribunal deve evitar interferir em temas de competência do Congresso durante a discussão do processo de impeachment de Dilma.

DILMA – Em discurso, Dilma disse que há “dois chefes da conspiração que agem em conjunto de forma premeditada”, fazendo referência a Michel Temer e Eduardo Cunha. O vice foi chamado de “golpista” e de “chefe conspirador”. A declaração foi feita um dia após o vazamento do áudio no qual Temer fala sobre o governo pós-Dilma.

WAGNER – O ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, defendeu que Michel Temer renuncie ao cargo caso o governo consiga barrar o pedido de impeachment de Dilma no plenário da Câmara. Wagner classifica o vazamento do áudio do vice como uma “atitude deplorável”, que “macula a história” e o coloca “no papel de patrocinador e maior beneficiário desse golpe dissimulado”.

RELATÓRIO – A Comissão Especial do Impeachment aprovou ontem, por 38 votos a 27, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma.

GIM – A PF deflagrou hoje a 28ª fase da Lava Jato, cujo alvo principal é o ex-senador Gim Argello (PTB) e a construtora OAS. O ex-parlamentar foi preso preventivamente sob suspeita de atuar para barrar investigações na CPI da Petrobras. Em delação, o dono da UTC Ricardo Pessoa disse ter pagado R$ 5 milhões a aliados de Argello. Segundo os investigadores, o ex-senador recebeu R$ 350 mil da OAS, que foram transferidos para a conta da Paróquia de São Pedro de Taguatinga, no DF, igreja frequentada por ele.

PMDB – O comando do PMDB defende que a legenda feche questão em favor do impeachment de Dilma. Caso a ideia seja aprovada, os que não votarem de acordo com a deliberação poderão ser punidos até com expulsão do partido.

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