Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta terça-feira (13/01/2015)

  • Por Jovem Pan
  • 13/01/2015 19h01
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Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos desta terça-feira (13) em “Os Pingos Nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou sobre o café da manhã com jornalistas que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy realizou nesta terça-feira.

Reinaldo comentou sobre como Levy é diferente do esquerdista Guido Mantega, seu antecessor. Ele ainda destacou as mudanças que serão operadas na economia. Levy tende a corrigir as “barbeiragens” cometidas no setor elétrico no primeiro mandato de Dilma e a “arrumar a bagunça” do seguro-desemprego. No entanto, Levy está de olho no bolso dos prestadores de serviço e disse que vai analisar a situação de uma fatia da classe média (confira o editorial completo aqui e entenda).

Mona Dorf trouxe em seu destaque o tema seguro-desemprego. Os efeitos podem deixar mais de 60% dos trabalhadores demitidos sem o benefício. Só para lembrar a mudança foi anunciada no dia 29 de dezembro do ano passado e ela altera o prazo de carência de 6 para 18 meses para aqueles que requisitarem o seguro pela primeira vez. Já no caso do segundo emprego será necessário trabalhar ao menos 12 meses para receber. A partir do terceiro emprego a carência é de 6 meses.

Em seu destaque Patrick Santos trouxe o aumento das tarifas de energia no país. O governo decidiu ontem (12) desmontar o modelo que a presidente impôs ao setor elétrico brasileiro dois anos atrás e que vem produzindo uma completa desestruturação do segmento.

Foi anunciado ontem que os custos crescentes de produzir energia no país voltarão a ser integralmente repassados às tarifas. O tesouro não fará mais injeções no setor elétrico em 2015. Os gastos serão agora custeados principalmente pelo consumidor, na forma de aumento da conta de luz.

Esses recursos poderão ser repassados por meio de um reajuste extra ou se somar ao aumento anual de tarifa da distribuidora.

Outros destaques do programa foram:

– Em discurso nesta terça-feira, o presidente da França François Hollande disse que a ameaça do terror permanece, mas que o país está de pé e não se quebra. “Nossa grande e bela França jamais se quebra, não cede nunca, jamais se inclina. Enfrenta, está de pé. A ameaça segue existindo, dentro e fora da França. Clarissa, Franck e Ahmed morreram para que possamos viver livres”. As palavras de Hollande foram ditas em uma cerimônia solene na sede da polícia francesa em homenagem aos três policiais mortos durante os atentados terroristas da semana passada: Franck Brinsolaro, de 49 anos, Ahmed Merabet, de 40 anos, e Clarissa Jean-Philippe, de 26.

– O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou hoje, durante o funeral das quatro vítimas judias do ataque terrorista contra um supermercado em Paris, que os dirigentes mundiais começam a entender agora a ameaça que constitui o extremismo islâmico. “Creio que a maioria entende – ou ao menos começa a entender – que o terrorismo cometido pelo islã extremista representa uma ameaça clara e real para a paz no mundo em que vivemos”. A cerimônia nesta terça-feira contou com a participação de milhares de pessoas, além de autoridades políticas de Israel, que ficaram ao lado das famílias das 4 vítimas.

– Um importante líder religioso saudita proibiu que as pessoas façam bonecos de neve, por serem “anti-islâmicos”. Perguntado em um site religioso se era permitido que pais construíssem bonecos de neve para seus filhos depois de uma nevasca no norte da Arábia Saudita, o xeque Mohammed Saleh al-Munajjid respondeu que “não é permitido fazer estátuas de neve, mesmo que para fins de diversão e brincadeira”. Citando estudiosos muçulmanos, o xeque Munajjid argumentou que construir um boneco de neve era criar uma imagem de um ser humano, ação considerada pecaminosa sob a interpretação estrita do islamismo sunita.

– Um vídeo divulgado nesta terça-feira pelo grupo terrorista Estado Islâmico mostra a execução de dois homens, que seriam espiões da Rússia, pelas mãos de uma criança. A autenticidade da gravação não foi comprovada. O vídeo de sete minutos e meio, produzido pelo al-Hayat, canal de mídia oficial do Estado Islâmico, começa com entrevistas aos dois homens, que confessam serem espiões atuando na Síria e na Turquia. Eles falam russo e são identificados como agentes dos serviços de segurança da Rússia. Após as entrevistas, o vídeo mostra imagens ao ar livre em um local não identificado. Os homens são vistos ajoelhados de costas para um homem e um menino, ambos, aparentemente, de origem asiática. O extremista recita versos do Alcorão, antes de dizer: “Alá presenteou a agência de segurança do Estado Islâmico com a apreensão destes dois espiões”. O vídeo, muito editado e com legendas em inglês, mostra em seguida o garoto atirando na parte de trás da cabeça dos dois homens.

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