Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta terça-feira (26/04/2016)

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta terça-feira (26) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou que o ex-presidente Lula adora se comparar a heróis trágicos. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

COMISSÃO – A Comissão Especial do Impeachment no Senado elegeu Raimundo Lira (PMDB), da Paraíba, como presidente do colegiado, e o senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, como relator do processo. A escolha do tucano aconteceu sob protesto dos governistas, que argumentaram que Anastasia não seria um relator isento, pois ele é membro de um partido declaradamente interessado na saída de Dilma.

CALENDÁRIO – Senadores aprovaram o plano de trabalho da Comissão do Impeachment. Na quinta, os juristas Miguel Reale Junior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, autores do pedido de impeachment, serão ouvidos pelos parlamentares. Na sexta, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, deve fazer a defesa de Dilma.

DILMA – Em evento, Dilma voltou a chamar impeachment de golpe e disse que o processo é “uma tentativa de eleição indireta”. A presidente afirmou estar “sendo vítima de uma injustiça”, pois nunca recebeu dinheiro de propina, não tem contas no exterior e não cometeu, segundo ela, crime de responsabilidade.

MOVIMENTOS SOCIAIS X CARGOS – Em conversa com Dilma, representantes de MST, CUT e MTST pediram à presidente a nomeação de integrantes dos movimentos para preencher vagas deixadas por partidos que abandonaram o governo para apoiar o impeachment. Eles sugeriram que ela reajuste o valor do Bolsa Família e retire projetos enviados ao Congresso que afetam os direitos dos trabalhadores, entre outras questões.

TEMER X SINDICALISTAS – Michel Temer recebeu hoje representantes de centrais sindicais, entre elas a Nova Central, a CSB, a UGT, e a Força Sindical. A CUT faltou ao encontro. De acordo com a VEJA.COM, Temer teria dito, num recado à CUT, que o movimento sindical pode até querer infernizar sua vida caso assuma a presidência, mas não a vida do país.

TEMER X CNN – Em entrevista à rede americana CNN, Michel Temer afirmou que o processo de impeachment contra a presidente Dilma “não é um golpe”: “No exterior, causa a impressão de que o Brasil é uma republiqueta, que é capaz de um golpe. É por isso que eu digo: não há golpe no país, não há tentativa de violação do texto constitucional”.

FHC – Fernando Henrique Cardoso voltou a defender que o PSDB integre o eventual governo de Michel Temer. Segundo FHC, “o PSDB tem responsabilidade política pelo que está acontecendo, porque apoiou o impeachment, então não pode simplesmente dizer que não entra no governo”. O tucano ressaltou, no entanto, que a legenda não estaria obrigada a participar da nova gestão se o programa Temer fosse completamente avesso ao seu.