Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta terça-feira (27/09/2016)
Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta segunda-feira (26) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo disse que a prisão de Antonio Palocci expõe a divisão entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Saiba mais no editorial completo.
Outros destaques do programa foram:
TEMER X MORAES – O presidente Michel Temer se reuniu na manhã desta terça-feira com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e acertou a permanência dele no governo. De acordo com os principais portais de notícias, Temer teria sido aconselhado por assessores a demitir o ministro em razão de, segundo eles, uma “declaração desastrosa”. No último domingo, Alexandre de Moraes esteve em Ribeirão Preto para participar da campanha do tucano Duarte Nogueira à Prefeitura da cidade. Segundo o Estadão, numa conversa com integrantes do MBL, o ministro afirmou o seguinte sobre as operações da Lava Jato.
MORAES X OUTRO FATO – Setores da imprensa, colunistas de esquerda e os petistas estão usando uma notícia divulgada hoje pelo Estadão para espernear e pedir a cabeça do ministro. O jornal revelou que Alexandre de Moraes reuniu-se com o superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo, Disney Rosseti, dois dias antes de ter dado essa polêmica declaração. Esse encontro aconteceu na sede do Departamento de Polícia Federal da capital paulista e, conforme divulgado pela agenda oficial do ministro, durou uma hora.
LULA – O ex-presidente Lula participou ontem à noite de um comício de campanha da deputada Jandira Feghali, candidata à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PCdoB. O petista falou alguns minutos sobre Jandira, mas terminou seu dicurso falando sobre ele mesmo. Disse estar com “a consciência tranquila, apesar da devassa” que estão fazendo em sua vida. Criticou ainda Deltan Dallagnol, a quem chamou de “menino procurador”. Para Lula, se Deltan oferecer uma denúncia contra ele por “formação de quadrilha”, ele irá dizer que montou, sim, uma quadrilha, mas uma quadrilha que “tirou 36 milhões de pessoas da miséria, que criou 22 milhões de empregos formais e que colocou milhões de pessoas na classe média”.
GLEISI X BERNARDO – A segunda turma do Supremo Tribunal Federal acolheu nesta terça-feira uma denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo. Com isso, o casal se tornou réu em uma ação penal na Corte. Votaram em favor do acolhimento da denúncia os cinco ministros do colegiado: Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Celso de Mello. A acusação é de que a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010, teria recebido R$ 1 milhão do esquema do petrolão. Os repasses, de acordo com a investigação, foram solicitados por Paulo Bernardo, então ministro do Planejamento.
MORTE X SÉRGIO SOMBRA – Morreu Sérgio Gomes da Silva, Sérgio Sombra, uma das personagens do enrolado caso da morte de Celso Daniel, prefeito de Santo André. Ele se tratava de um câncer no estômago há dois anos, e surgiu uma metástase no fígado. Estava internado no hospital Monte Magno, na Vila Formosa, em São Paulo. Sombra foi acusado de tramar a morte do prefeito Celso Daniel, em janeiro de 2002, de quem era amigo pessoal.
SÃO PAULO – Tanto a pesquisa Ibope (divulgada primeira), como a Datafolha são excelentes para João Dória, candidato do PSDB na disputa. O primeiro instituto conferiu 28% das intenções de voto para o tucano, em empate técnico com Celso Russomanno, do PRB com 26%. A peemedebista Marta Suplicy vem em terceiro, com 15%. No caso do Datafolha, Doria está numa situação ainda mais confortável: ele aparece com 30%, seguido pelo candidato do PRB, com 22%. No Datafolha, igualmente, a peemedebista marca 15% das intenções de voto, em empate técnico com Fernando Haddad, do PT, que oscilou de 10% para 11%.
DÓRIA X MP – A Folha de São Paulo informa que o Ministério Público pediu à Justiça Eleitoral nesta segunda-feira a cassação do registro da candidatura de João Doria, do PSDB. Líder na corrida pela Prefeitura de São Paulo, o tucano é suspeito de cometer abuso de poder político. A ação também acusa Geraldo Alckmin de ter usado a máquina estadual em favor do afilhado político. O promotor José Carlos Bonilha, responsável pelas eleições na capital paulista, sustenta que o governador nomeou um secretário em troca de apoio a Doria.
RIO DE JANEIRO – O Ibope divulgou ontem números da corrida pela prefeitura do Rio de Janeiro. E Marcelo Crivella, do PRB, continua na liderança isolada. Pedro Paulo, do PMDB, subiu um pouco, embora ainda esteja empatado com outros candidatos na segunda posição.
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