Consórcio negociou propina para evitar investigação de cratera do Metrô em 2007

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2016 09h38
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Brasil, São Paulo, SP. 12/01/2007. Desabamento nas obras do metrô na estação Pinheiros, na Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), altura do número 7.200, Zona Oeste de São Paulo. - Crédito:CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6913 Clayton de Souza/Estadão Conteúdo Cratera

Consórcio responsável por obra da Linha 4-Amarela, do Metrô de São Paulo, negociou propina para evitar investigação sobre acidente de 2007.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os pagamentos foram discutidos com um advogado, que se dizia intermediário de um promotor de Justiça.

A Linha-4 foi feita pelo consórcio Via Amarela, composto por Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.

O acidente de janeiro de 2007, o maior da história do Metrô paulista, matou 7 pessoas durante a construção da estação Pinheiros.

O Tribunal de Justiça julga nesta quinta-feira (17) o desabamento em segunda instância; no primeiro júri, em maio deste ano, os 14 réus foram absolvidos.

O promotor Ruy Galvão, que integrava a equipe responsável pelo caso e teve o nome citado em troca de emails da Odebrecht, nega ter negociado propina.

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