Consórcio que administra aeroporto no RJ admite possível saída da Odebrecht

Diante de problemas enfrentados pela Odebrecht, o consórcio Rio-Galeão, que administra o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, sinalizou que pode buscar novos sócios caso a empreiteira decida vender sua participação.

Representantes do grupo estiveram com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e, segundo o presidente do consórcio, Luiz Rocha, potenciais investidores estão sendo sondados neste momento.

“Existe sempre a possibilidade de buscar novos sócios. Estamos em conversa com alguns”, disse. Ele ressaltou que a avaliação hoje é que o ambiente de negócios no País está mais atrativos para investidores estrangeiros.

Os representantes do consórcio explicaram ainda que apesar do adiamento do pagamento da segunda parcela da outorga, o valor de R$ 930 milhões será quitado.

O grupo disse estar confiante de que o BNDES, apesar de ter anunciado a suspensão dos empréstimos, poderá também rever sua posição.

O aeroporto do Galeão foi privatizado em 2014 e passa por sérias dificuldades financeiras. O consórcio não conseguiu pagar a parcela da outorga de abril, como estava prevista no contrato e também não conseguiu empréstimo de longo prazo para bancar os investimentos de R$ 2 bilhões que já foram realizados.

*Informações da repórter Luciana Verdolin