Corpo de Teori Zavascki deve ser liberado do IML de Angra ainda nesta sexta-feira

Foi retirado do mar o corpo do ministro Teori Zavascki e mais duas vítimas do acidente aéreo da tarde desta quinta-feira (19). Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário-adjunto de Defesa Civil de Paraty, Percio Freire, confirmou a informação e disse que a equipe de buscas aguarda a chegada do Cenipa e do Corpo de Bombeiros para a retirada das outras vítimas e da aeronave.
“Já me falaram que foram retirados três corpos”, garantiu.
O corpo de Teori Zavascki deve ser liberado do IML de Angra ainda nesta sexta-feira. Pessoas que acompanharam o trabalho de resgate dos corpos das vítimas do acidente de avião que vitimou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, no mar de Paraty (RJ), afirmam que pelo menos dois corpos, de Teori e do empresário Carlos Alberto Figueiras, foram transportados para o Instituto Médico-Legal de Angra dos Reis, a 91 quilômetros de Paraty. O Corpo d eBombeiros confirmou que os corpos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, do empresário Carlos Alberto Filgueiras e de uma mulher ainda não identificada estão no Instituto Médico Legal. Esses corpos foram resgatados do mar durante a madrugada e chegaram ao IML pouco depois das 3h desta sexta-feira, dia 20.
Confira as informações do repórter Rodrigo Viga:
Confira a entrevista completa:
Acidente aéreo
O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki morreu no acidente do avião que caiu nesta quinta-feira (19) nas proximidades de Paraty, no Rio de Janeiro. A aeronave partiu do Campo de Marte (SP) e ia para o Rio de Janeiro com quatro passageiros a bordo. A informação da morte do magistrado foi confirmada pelo filho dele pelo Facebook. Antes, o filho de Zavascki havia confirmado a presença do pai no voo e pediu para os amigos para “rezarem” pela sobrevivência do ministro.
Teori, que tinha 68 anos, era o ministro relator das ações da Operação Lava Jato no Supremo. Cabia a ele os próximos e decisivos passos da investigação que envolve alguns dos políticos mais emblemáticos do Brasil e que possuem foro privilegiado e, portanto, só podem ser julgados pela mais alta corte.
O ministro era responsável pela homologação das conhecidas “delações do fim do mundo”, colaborações de 77 executivos da construtora Odebrecht com a Justiça. A expectativa era que o ministro do STF começasse a decidir em fevereiro a oficialização ou não das delações que envolviam diversos políticos importantes dos núcleos do governo de Michel Temer e Dilma Rousseff. Enquanto estava em recesso, a equipe de juízes do ministro analisava o extenso material resultante de uma longa negociação que se estendeu por todo o ano de 2016.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.