Corte da taxa de juros deve ocorrer apenas em outubro, avalia economista

  • Por Jovem Pan
  • 18/07/2016 10h09
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Prédio do Banco Central em Brasília. 09/12/2015. REUTERS/Ueslei Marcelino REUTERS/Ueslei Marcelino Prédio do Banco Central em Brasília - Reuters

Mercado financeiro começa a semana na expectativa da reunião do Copom, a primeira sob o comando de Ilan Goldfajn. O presidente do Banco Central já afirmou que seu objetivo é levar a inflação ao centro da meta, de 4,5% em 2017.

A Selic está em 14,25% desde julho do ano passado e a estimativa é que um corte só aconteça em outubro.

A economista Thais Zara avaliou que a meta de Godfajn é ambiciosa e que, para tanto, não haverá redução dos juros tão cedo: “Provavelmente le não vai reduzir tão cedo. Acho que nessa reunião a gente vai ter manutenção e acho que nas próximas, a gente também tem manutenção até a gente ter clareza maior de um ajuste fiscal”.

Thais Zara apostou em uma inflação de 7,2% para este ano e de 5,5% para 2017.

Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o economista Fabio Silveira apontou que a taxa de juros é uma ferramenta poderosa contra o índice: “derrubando o nível de atividade e o PIB é possível que chegamos ao patamar de 4,5%. A gente espera que isso seja melhor analisado ao longo dos p´roximos meses”.

O Banco Central realizou mudanças nos horários da reunião do Copom e antecipou a divulgação da ata de quinta para a terça-feira seguinte ao encontro.

As alterações já valem para a reunião desta terça (19) e quarta-feira (20) e visam melhorar a comunicação da instituição com o mercado e a sociedade.

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