Cotado para Câmara, Rosso diz que não quer ser presidente, mas busca consenso

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2016 09h33

Presidente da Comissão Especial do Impeachment Marcelo Camargo/Agência Brasil ABR - Presidente da Comissão Especial do Impeachment

Cotado como favorito na disputa para a presidência da Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, que “não quer ser presidente”, mas que é candidato para que se tenha um nome de consenso.

“Não quero ser presidente, mas o PSD está fechado que o ideal é termos uma ou duas candidaturas de consenso na base. Há semanas, várias candidaturas vêm sendo colocadas. Nosso partido entende que, se os demais partidos colocam seus nomes, fica difícil fazer opção de qual seria o nome de preferência do Governo”, apontou Rosso.

Rosso disse ainda que busca consenso para uma convergência no nome que será votado. “Se o PSD não lançasse uma candidatura, deveria apoiar alguma”, afirmou.

O Governo, por sua vez, já reiterou que não interferirá na eleição para a presidência da Câmara e que não possui nenhum tipo de preferência. “Por essa razão e pelos apoios espontâneos que tivemos devemos buscar consenso dentro da Casa. É hora de arregaçar as mangas e buscar consenso, para que não se tenha dez, 12 candidatos”, defendeu o deputado.

Novamente questionado se seria um “homem de Eduardo Cunha”, Rosso negou: “meu partido não votou no Cunha para presidente. Não ficamos no mesmo bloco. Ao longo da legislatura, é função de todo líder de partido na Casa ter uma relação institucional respeitosa”.

Com o afastamento de Cunha, e depois sua renúncia ao cargo, Rosso confirmou que o contato diminuiu, mas criticou a atitude dos “advesários” em querer colocar a candidatura do PSD junto à imagem de Cunha.

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