Cotado para presidência da Câmara, Rogério Rosso pede “nome de consenso”

  • Por Jovem Pan
  • 08/07/2016 09h18
Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Rogério Rosso

Com a mudança de data para a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, começa a procura pelos candidatos ao cargo. Um dos nomes favoritos para a disputa é o de Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial do impeachment na Câmara.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o deputado afirmou que “o momento é de que, aqueles que se sentem em condições de comandar a Casa, vão colocar seus nomes”.

Rosso evitou falar sobre uma possível candidatura para assumir o cargo de presidente da Câmara e reiterou sua “convicção pessoal” de que é preciso escolher um nome de consenso. “A gente sabe que isso é difícil, mas estamos falando de uma eleição atípica, onde são cinco, 6 meses a frente da presidência em um momento que tem presidente afastada, crise econômica. Aquele que entrar tem que compreender isso”, destacou.

Votação da cassação de Cunha

Rogério Rosso evitou dizer qual seria seu voto em plenário sobre a cassação do mandato do peemedebista.

“Supremo está julgando, a Casa está fazendo o julgamento. Mas o assunto vai à plenário. A gente vai se manifestar no plenário. Qualquer coisa que dissesse agora poderia ser usada judicialmente. O parlamento precisa avançar na pauta dele, precisamos ir para frente”, avaliou.

“Homem de Cunha”

O deputado do PSD negou as alegações de que seria um aliado do peemedebista. “Eu não conhecia Eduardo Cunha até o início do ano passado. Não votei no Eduardo Cunha”, disse.

Rosso destacou, no entanto, a necessidade de uma “boa vizinhança institucional” e disse ver com “naturalidade” a opinião das pessoas, mas reiterou: “é óbvio que não sou nenhum homem de Eduardo Cunha. Quem me elegeu foi o Distrito Federal. Somos parlamentares do Brasil”.

Apesar de ser réu e alvo de inquéritos, Cunha foi elogiado por Rogério Rosso: “tirando a parte pessoal da conduta dele, que está sendo julgada. Como presidente da Câmara ele teve conduta extremamente pró-ativa”.

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