Crise atinge Porto de Santos e 1.500 empregados são dispensados
A crise econômica atingiu o Porto de Santos que hoje opera com 70% da capacidade e já perdeu 1.500 dos 15 mil empregados.
A área mais nova, comandada pela Embraport, uma das apostas da Odebrecht, envolvida na Operação Lava Jato, está funcionando com 52%. Com a alta do dólar, as importações diminuem, trazendo consequências negativas para os contêineres.
O engenheiro naval e técnico em logística, Nelson Carlini, diz que a crise ainda é amena na comparação com os demais setores: “As cargas a granel no Brasil não estão sendo reduzidas. Minérios, soja, milho, tudo isso continua com os mesmos volumes que estavam. Os contêineres é que estão sofrendo com a crise econômica doméstica brasileira”. Ele também afirma que as exportações reagem com a alta do dólar, mas não compensam as importações.
O presidente do Sindaport, sindicato do setor, Everandy Cirino, afirma que nunca viveu um período tão ruim: “Caiu o movimento em todos os terminais portuários. Todas as operadoras mandaram embora trabalhadores. Essa é a pior crise.” Ele defende que os portuários sejam incluídos na lei de proteção ao emprego.
Em Santos, parte dos empregados é de trabalhadores avulsos, que não têm qualquer vinculação com as empresas.
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