Cunha Lima minimiza citação de PMDB na Lava Jato: “ninguém chegou ali sem voto”

  • Por Jovem Pan
  • 03/02/2017 08h45
Plenário do Senado durante sessão não deliberativa. À mesa, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado Edilson Rodrigues/Agência Senado Cássio Cunha Lima - Ag. Senado

Eleito primeiro vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), defendeu que o Senado analise e aprove os projetos de reforma constitucional propostos pelo Governo para que o País volte a ter a mínima estabilidade e controle do endividamento público.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o tucano destacou que o País não aguentará muito tempo com a economia estagnada da forma como está: “esforços devem ser voltados para fazer a economia girar”.

Questionado sobre os nomes do PMDB citados na Lava Jato e que compõem o corpo de parlamentares no Senado, além da maioria da Mesa Diretora, Cássio Cunha Lima desconversou e disse que estes foram eleitos pelo voto. “O Senado é composto por senadores eleitos pelo povo. Ninguém chegou ali sem a soberania do voto. A regra do Senado é observar a proporcionalidade dos partidos. Quem fez a maior bancada foi o PMDB em decorrência de voto popular”, explicou.

O senador, entretanto, reiterou que as investigações da Operação lava Jato devem continuar, mas não paralisar o País. “As instituições devem funcionar. O que não se pode é permitir que diante da crise o País paralise. Deixar as instituições funcionarem, as investigações terão curso. Não há força humana capaz de parar a Lava Jato. É importante tirar o País da paralisia, que vai nos custar muito caro se continuar. O Brasil não aguenta mais um ano de recessão. Farei meu trabalho para tirar o Brasil dessa paralisia”, garantiu.

Repetidamente, Cássio Cunha Lima defendeu que o País não pare por causa do andamento das investigações e criticou os vazamentos das delações premiadas: “cada vazamento que vem ocorrendo é ilegal. Se comete ilegalidade em nome de uma melhoria ética no Brasil. Não acredito que descumprindo a lei, o Brasil melhore”.

Confira a entrevista completa:

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