Cúpula do PCC permanecerá presa por 360 dias no Regime Disciplinar Diferenciado

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2017 06h48
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Brasil, Presidente Prudente, SP. 07/11/2005. O líder do PCC, Marcos Willians Camacho (MARCOLA) é intimado para prestar esclarecimentos sobre o assassinato do juiz corregedor Antonio José Machado Dias, no Fórum da comarca de Presidente Prudente, interior do estado. - Crédito:JORGE SANTOS/OESTE NOTÍCIAS/AE/Codigo imagem:47709 Jorge Santos/Estadão Conteúdo Líder do PCC

Justiça mantém Marcola e outros dez integrantes do PCC no Regime Disciplinar Diferenciado por mais 360 dias. O grupo já tinha sido colocado no chamado RDD no mês de dezembro por um prazo de 60 dias – que venceria nesta semana.

O regime é considerado o mais rígido de cárcere, já que os presos ficam em celas individuais e com direito a apenas duas horas de banho de sol. Eles também só podem receber a visita de duas pessoas por semana, pelo período de até duas horas.

A cúpula da facção tinha sido enviada para o RDD no âmbito da Operação Ethos, que prendeu 33 advogados acusados de colaborar com a facção.

O promotor do Ministério Público, Lincoln Gakyia, disse que mesmo de dentro das prisões, o comando do PCC continuava articulando crimes. “Inclusive, o líder maior do PCC também foi deferido. Isso representa um avanço muito grande porque a gente consegue desarticular, por pelo menos um ano, parte da cadeia de comando do PCC”, disse.

O Ministério Público pediu ainda a prorrogação do RDD para outros três presos, mas por um prazo de 20 dias.

O líder do PCC cumpre pena de mais de 240 anos de prisão por crimes como roubo a banco, tráfico de drogas e organização criminosas.

Marcola já tinha sido encaminhado outras vezes para o Regime Disciplinar Diferenciado.

*Informações do repórter Anderson Costa

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