De Olho no Preço: o grande vilão do orçamento em setembro foi o gás de cozinha
O botijão de gás, que era um dos insumos mais baratos do orçamento doméstico, foi o grande vilão da verba familiar em setembro. O preço subiu quase 13% em um mês, segundo o IBGE. Isso ocorreu por causa do reajuste do gás liquefeito de petróleo, realizado pela Petrobrás. Foi a primeira vez que o gás de cozinha foi reajustado às distribuidores desde 2002.
Com isso, esse item tão fundamental, começou a pesar no bolso. Para piorar o cenário, existe uma variação de preços entre as distribuidoras. Em São Paulo essa diferença chega a 33%. Em um levantamento recente, foi constatado que uma distribuidora que fornece para toda a cidade cobra R$ 66,00 por botijão. Já em outra distribuidora, na Zona Leste, é possível encontrar o botijão por R$ 50,00.
O presidente do Sindicato das Empresas de Gás (Sindigas), Sérgio Bandeira de Mello, avisa que é preciso tomar cuidado com golpes e produtos adulterados. Ele ressalta a importância de pesquisar e desconfiar de preços baixos: “O consumidor tem um papel importante que é o de pesquisar para ver onde ele encontra a melhor combinação de serviço e preço. Escolha um lugar que você sempre compra, de uma marca que você confia. Fuja de milagres e, se alguém oferecer um gás 50% mais barato que outro, não compre. A economia pode sair caro”. Sérgio Bandeira de Mello também relatou que a as vendas das distribuidoras caíram em setembro com o reajuste.
Com as informações do repórter Victor LaRegina
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