Nany People critica pessoas que desrespeitam isolamento: ‘A impressão que eu tenho é que vivo em outro país’
A humorista e atriz foi a convidada da edição desta quarta-feira, 6, do programa De Tudo Um Pouco e falou sobre sua sexualidade
A atriz Nany People criticou as pessoas que desrespeitam o isolamento social durante a pandemia e criticou estabelecimentos comerciais que se mantêm abertos. A humorista foi a convidada da edição desta quarta-feira, 6, do programa De Tudo Um Pouco, que é transmitido de terça à sexta pelo canal no Youtube da Jovem Pan Entretenimento e no Panflix às 21h. Ao ser questionada sobre a virada de ano, ela disse que a “família tradicional brasileira” não está tomando os cuidados e lotando hotéis nas praias. “A impressão que eu tenho é que eu vivo em outro país. Eu até tive um bate-boca com um dos produtores que me disse que ‘o teatro é em função da imagem do shopping, dos produtos e dos artistas’ e eu respondi: ‘Que imagem?’. Porque a tradicional família brasileira está se ‘lascando’ para respeitar a imagem. O que eu vi no final de ano foi a família tradicional brasileira lotar resort, lotar praia, lotar piscina, lotar sítio. Louca fui eu, a ‘tia velha’, que passou Natal e Reveillon dentro de casa com três cachorros” explicou Nany, que também criticou o episódio protagonizado por Jair Bolsonaro na cidade de Praia Grande, chamando o ocorrido de “loucura”.
Além disso, Nany People também falou sobre a sua sexualidade, dizendo que, desde sempre foi apoiada por sua mãe “Eu sempre tive uma mãe que me empossou, me empoderou e me disse: ‘você não vai ter vergonha de ser quem você é. A gente tem vergonha de contar uma coisa que não é lícito. Você não tem que ter vergonha de nada que você é”, contou Nany, que continuou: “A minha identidade como feminino é desde que eu me conheço por gente. Eu nunca me vi como homem”, explicou a atriz. Por fim, ao ser questionada, a humorista também disse ser contra a chamada linguagem neutra. “Podem me queimar. Eu já nasci cancelada. Essa bobagem. Acho uma bobagem. É um assassinato à gramática portuguesa. Não fui eu quem inventei”, disse.
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