Defesa de 100% de capital estrangeiro para empresas aéreas gera controvérsia
Defesa do Governo de 100% de capital estrangeiro para empresas aéreas no Brasil gera polêmica.
O ministro do Turismo defendeu a ideia para aumentar a concorrência no setor. Atualmente a permissão é de 20%. Marx Beltrão disse que há espaço para mais companhias e elevação da oferta.
“Nós temos praticamente quatro empresas que dominam a aviação civil brasileira, mas já temos condições, aeroportos suficientes, para que tenham outras empresas operando na aviação civil. Teremos que abrir o capital estrangeiro para 100% para que possamos ter mais empresas fazendo rotas nacionais e internacionais para aumentar a competitividade. Aumentando a competitividade, a tendência dos preços das passagens é cair. E isso aumenta as rotas e quantidade de voos”, explicou.
O analista de aviação, Roberto Peterca enxerga o setor como estratégico para o País e vê risco de canibalização do mercado. “Eu acredito que o setor de aviação é setor estratégico para o Brasil e, por isso, temos que defendê-lo. Não acredito que resolva o problema você transformar em capital estrangeiro”, disse.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas não se pronuncia sobre o tema, porque a questão ainda gera divergências entre as companhias afiliadas que tem posições distintas.
*Informações do repórter Daniel Lian
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