Defesa de Temer: irregularidades sobre gráficas devem ser analisadas na esfera criminal
Vice-presidente Michel Temer (esq.) e Dilma Rousseff
Vice-presidente Michel Temer (esq.) e Dilma Rousseff - EFEDefesa do presidente da República aponta que irregularidades sobre o envolvimento de gráficas contratadas pela chapa Dilma-Temer têm que ser analisadas na esfera criminal e não eleitoral.
O advogado de Michel Temer, Gustavo Bonini, indicou que ainda há muitos itens a serem esclarecidos. “Entendemos na avaliação da defesa que esse assunto, se efetivamente se comprovar indícios postos nos relatórios da PF e da Receita, que é uma matéria criminal, portanto é uma discussão estranha ao processo que tramita no TSE”, disse.
Bonini acentuou que a conta de campanha do então candidato à vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT) não foi responsável pelo pagamento dos serviços prestados por três gráficas que estão na mira das investigações.
O advogado da ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que houve falhas na perícia contábil. Flávio Croce Caetano assinalou que documentos foram desconsiderados e que a defesa vai solicitar novas diligências. “Não foi considerado o valor efetivamente pago pela campanha às gráficas”, ponderou.
Nesta quarta-feira (08) serão ouvidos no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo: Vivaldo Dias Da Silva; Thiago Martins Da Silva, Isac Gomes Da Silva; Elias Silva De Mattos e Jonathan Gomes Bastos.
Na investigação, gráficas são acusadas de terem recebido pagamentos irregulares que somam R$ 56 milhões.
Confira as informações do repórter Tiago Muniz:
*Informações do repórter Daniel Lian
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.