Deputado defende que Cunha seja punido, mas não cassado pelo Conselho de Ética

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2016 09h35
Brasília- DF- Brasil- 22/03/2016- Reunião ordinária para apreciação do processo nº 01/15, referente à Representação nº 01/15, do PSOL e REDE, em desfavor do dep. Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Dep. Carlos Marun (PMDB-MS). Foto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados Antonio Augusto /  Câmara dos Deputados Carlos Marun

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) falou à Jovem Pan sobre a possibilidade da presença de Eduardo Cunha na sessão do Conselho de Ética na próxima quinta-feira: “Entendo que ele deve estar preparado para mais um festival de grosserias e de ódio”. O presidente afastado da Câmara deve prestar esclarecimentos por ter negado, na CPI da Petrobras, que possuía contas no exterior.

Marun relatou que na sessão realizada nesta terça-feira (17) havia poucos membros, e que segundo o especialista presente, Cunha é beneficiário de um truste, o que não configura a titularidade de contas: “Hoje, com pouco quórum no Conselho, ouvimos um especialista em direito financeiro e internacional. Ele disse que o truste não é conta, e que Cunha não mentiu ao afirmar que não tinha contas no exterior”.

Com a pressão para que Cunha seja punido, Marun defende que poderia haver sim uma punição, mas não a cassação de mandato: “A cassação deve ser decidida no STF. Lá a defesa e a acusação vão esgrimir seus argumentos. Aqui é o julgamento de suas palavras na CPI da Petrobras, e eu entendo que aqui, a punição não deve ser a cassação”.

Confira a entrevista do correspondente da Jovem Pan em Brasília, José Maria Trindade, com o deputado Carlos Marun.

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