Deputado do PMDB diz que Dilma quer interferir na escolha de líder do partido
PMDB convoca Executiva Nacional e discute a operação da Polícia Federal que colocou o partido no centro da operação Lava Jato.
O primeiro a reagir foi Eduardo Cunha, que considerou a ação da Polícia Federal não contra ele, mas contra o PMDB. Além do presidente da Câmara, dois ministros peemedebistas, senadores e deputados do PMDB foram alvo da busca e apreensão.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, chegou a ser incluído nessa relação, mas o Supremo negou. Para o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) o episódio pode aumentar a resistência do PMDB ao governo: “Eu acho que é um fato que pode sim vir a estimular essa união e estimular esse desembarque. O que está hoje peremptoriamente, conduzindo a um eventual desembarque é o fato da presidente estar tentando interferir no processo interno do partido que é a escolha do seu líder”.
A antecipação da convenção marcada para março não chega a ser um consenso no PMDB, mas uma parte importante do partido faz a defesa do encontro para discutir o afastamento definitivo do governo. O presidente do PMDB e vice-presidente Michel Temer faz um esforço para que o PMDB seja majoritário na defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Informações do correspondente da Jovem Pan em Brasília José Maria Trindade
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