Desemprego e mão de obra informal devem aumentar em janeiro
Desemprego recua em novembro, mas especialistas apostam em nova alta em janeiro de 2016. Uma pesquisa do IBGE revelou que a taxa caiu de 7,9% em outubro para 7,5% no mês passado.
Especialista da FEA/USP aposta em números favoráveis também em dezembro, mas prevê a volta das dificuldades em janeiro. Em entrevista a Denise Campos de Toledo, Hélio Zylberstajn enfatiza que há duas razões para se esperar mais aperto para o trabalhador no início do ano: “A gente deve ter um aumento na taxa de desemprego a partir de janeiro, produzido por esses dois movimentos, mais gente procurando e mais desempregados sendo despejados no mercado”.
Professor da PUC do Rio de Janeiro aposta no crescimento da informalidade dos trabalhadores a partir de janeiro de 2016. Com o crescimento da tributação sobre a folha de pagamento, José Márcio Camargo avalia que vai aumentar também o emprego sem carteira assinada: “Uma parte da mão de obra que foi formalizada porque o imposto sobre a folha caiu, agora vai voltar à informalidade”.
Para dezembro, os especialistas ouvidos pela Jovem Pan esperam um forte declínio da taxa de desemprego no país. Menos pelo reaquecimento da economia e muito mais porque nessa época do ano pouca gente procura um novo serviço.
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