Desenvolvimento da “Pátria Educadora” contará com poucas verbas

  • Por Jovem Pan
  • 08/10/2015 11h54
Ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, durante entrevista coletiva em Brasília. 24/03/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino REUTERS/Ueslei Marcelino Ministro-chefe da Casa Civil

Ainda sob o slogan de “Brasil, Pátria Educadora”, o governo federal empossa seu terceiro ministro da educação em um período de nove meses e espera atingir objetivos com poucas verbas. Transferido da Casa Civil para a pasta, Aloizio Mercadante admitiu os problemas financeiros do governo, mas prometeu melhorias. O governo faz esforço para manter programas como o Fies e o ProUni, além de tentar cumprir as metas do Plano Nacional de Educação.

Ao transmitir o cargo para Mercadante, o ex-ministro Renato Janine Ribeiro disse que o ministério não pode depender muito das verbas: “O que devemos fazer na educação neste momento é melhorar a sua qualidade, sem depender tanto de um dinheiro novo que nos próximos tempos vai ser difícil de obter”. Nos últimos dias à frente do MEC, Janine passou a criticar o PT afirmando que o partido se esqueceu da ética para apostar no consumo dos brasileiros.

Aloizio Mercadante destacou que retornou à pasta para cuidar, segundo ele, da maior prioridade da “Pátria Educadora”: “Retorno para cuidar da grande urgência nacional, para assumir o que a presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse definiu como a prioridade das prioridades, o mais importante desafio estratégico da nossa sociedade, aquele que garantirá a sustentabilidade dos avanços sociais e a cada jovem brasileiro o seu passaporte para o futuro”.

Mercadante antecipou que vai priorizar o cumprimento das metas do Plano Nacional da Educação, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional. Ao deixar o Ministério da Casa Civil, o petista chamou a oposição de golpista e disse que o ano de 2014 não acabou politicamente.

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