Dia da Mentira: especialista ensina a identificar falácias de políticos

Especial Dia da Mentira

 O início de abril traz a oportunidade de falar sobre mentira em um cenário tão confuso do país. A dialética da política com a mentira, ou a falta dela, vem de longa data, desde a Grécia antiga. Mas essa relação tem ganhado novos parâmetros de razoabilidade no Brasil.

A defesa de cada ponto de vista, polarizado até a última gota, incita debates acalorados, retroalimentados pelos discursos dos próprios acusados. Afinal, políticos são convincentes, ou pelo menos tentam convencer sobre seu ponto de vista.

Segundo uma das mais respeitadas consultoras em comunicação institucional e interpessoal do país, é possível apurar nosso detector de mentiras para não virar massa de manobra. A jornalista e especialista em media training, Olga Curado, que também foi peça-chave na eleição da presidente Dilma Rousseff em 2010 e de campanhas de políticos como Lula e Aécio Neves, explica lições preciosas para quem quiser identificar uma mentira por parte de alguma figura pública: “Se a pessoa começa uma resposta ou um discurso com o clássico ‘veja bem’ ou ‘na verdade’ tem coisa aí”.

Já o especialista em linguagem corporal, Paulo Sergio de Camargo, aponta que o corpo revela quando uma mentira será proferida: “Paradas estratégicas, mexer de forma desconfortável antes de falar, são sinais de ansiedade, insegurança e estresse visíveis no corpo”.

Confira a reportagem especial da Carolina Ercolin com falas de Eduardo Cunha, Paulo Maluf, Lula, Dilma Rousseff e Aécio Neves.

A Jovem Pan também separou uma seleção de vídeos para você ficar afiado nos sinais da mentira para as próximas eleições: