Diferença de preço na gôndola e no caixa gera multas aos supermercados

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2016 06h50
Marcelo Camargo/Agência Brasil Supermercados

 A falta de preço e data de validade geraram 1.100 multas aos supermercados em 2015, aplicadas após as fiscalizações do Procon no Estado de São Paulo. A diferença no valor dos produtos entre a gôndola e o caixa é outra infração cometida diariamente pelos estabelecimentos. Muitas vezes, o consumidor percebe os erros quando já está em casa e, sem retornar à loja, acaba perdendo dinheiro.

A advogada Andréa Arantes, da assessoria de controle de processos do Procon de São Paulo, diz que os consumidores podem denunciar: “Antes dos próprios agentes ficais da fundação, o próprio consumidor é o principal agente para fazer cumprir a lei. Caso ele encontre alguma dificuldade, deve denunciar aos órgãos de defesa do consumidor e ele pode ligar para o Procon no número 151”.

A Associação Paulista de Supermercados procura justificar as autuações e, em entrevista a Renata Perobelli, o vice-presidente da APAS, Roberto Longo, diz que adotar a etiqueta eletrônica é a saída para preços divergentes: “Nesse momento de transição, onde os supermercados não conseguem ainda colocar a etiqueta eletrônica, temos que ir atrás do manual e no manual existem falhas humanas, as vezes na troca do formulário, da pessoa que vai fazer isso e às vezes do próprio cliente que troca a etiqueta de um lado para o outro na gôndola”.

Há cinco anos, a APAS tem a campanha De Olho na Validade, que conta com o apoio da Fundação Procon de São Paulo. O objetivo é incentivar maior atenção ao prazo dos produtos tanto do fornecedor quanto do consumidor.

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