Diretor da OMC acredita que imagem do Brasil no exterior não está prejudicada
O diretor geral da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevedo, admitiu no Palácio do Planalto, após encontro com Michel Temer nesta segunda-feira (13), que a situação no país do ponto de vista econômico não é nada fácil.
Segundo ele ninguém ignora o problema, mas o entendimento geral é que é possível reverter esse quadro o mais rápido possível. Roberto Azevedo ressaltou que o processo não é imediato e não vai acontecer da noite para o dia.
Perguntado se a indefinição política e as incertezas econômicas podem prejudicar a imagem do Brasil no exterior, o diretor da OMC minimizou: “Eu não percebo nenhuma dúvida ou titubeio na posição brasileira no que diz respeito aos assuntos que estão sendo discutidos na OMC em Genebra. Eu acho que da parte da comunidade internacional, o Brasil é um parceiro, que tem seu peso específico, muito grande, aliás. É uma das maiores economias do planeta e é tratado como tal”.
Roberto Azevedo negou conflitos com o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Ele admitiu que na área de abertura de mercados, na OMC não se avançou muito, e disse que bilateralmente a negociação é muito mais vantajosa, mas isso não significa, no entanto, que o Brasil vai abandonar a OMC.
Informações da correspondente da Jovem Pan em Brasília, Luciana Verdolin.
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