Diretor-presidente da Samarco é acusado de conduta ilícita pelo MP

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2016 11h24
Linhares (ES) - A lama vinda das barragens da Samarco com rejeitos de mineração seguem ao longo do leito do Rio Doce em direção à sua foz, localizada em Regência, Linhares (Fred Loureiro/Secom ES) Fred Loureiro /Secom ES Samarco

Diretor-presidente da empresa Samarco, Roberto Lúcio Nunes de Carvalho, é alvo de procedimento criminal do Ministério Público Federal de Minas Gerais, por conduta ilícita.

A promotoria, através da força-tarefa que investiga o desastre socioambiental causado pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana, aponta que passados oito meses da tragédia, a empresa não cumpriu plenamente nenhuma das ações emergenciais exigidas pelo Ibama.

A omissão do presidente da Samarco pode configurar crimes ambientais por deixar de adotar medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

Relatório do Ibama aponta que até o momento, a mineradora não foi capaz de conter os rejeitos que continuam espalhados pela área atingida.

A aproximação da temporada de chuvas faz aumentar a preocupação com os impactos socioambientais na região, diz o relatório. Para o MPF, o comportamento da Samarco “contrasta com o padrão de excelência operacional e de gestão relatado pela própria empresa em relatórios e compromissos assumidos.

*Informações do repórter Felipe Palma

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