Doleiro enganava Cunha e não repassava propina, diz empresário em delação
Alexandre Margotto
Em delação premiada homologada pela Justiça Federal de Brasília na semana passada, o empresário Alexandre Margotto afirmou que enganava o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e deixava de repassar propina.
Segundo Margotto, era de interesse para seu ex-sócio, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, “passar a perna” no ex-deputado na divisão das propinas paga por empresários.
Funaro, de acordo com a delação de Margotto, afirmou que “o risco valia a pena”, já que ele sabia muito da vida de Cunha.
Delação anterior o ex-vice-presidente da Caixa e ex-conselheiro do FI-FGTS Fábio Cleto, homologada no ano passado, apontava que 80% da propina ficava com Cunha e 20% eram divididos entre ele, Funaro e Margotto.
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