Doria testa linha de ônibus e anuncia “Projeto Rapidão” na zona sul da cidade

  • Por Jovem Pan
  • 07/02/2017 09h13
SP - JOÃO DÓRIA/TRANSPORTE - GERAL - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), andou na manhã desta segunda- feira, 6, pela primeira vez de ônibus desde o início de sua gestão. O tucano saiu do Terminal Capelinha, na zona sul da capital paulista, por volta das 6 horas em direção ao Terminal Bandeira, no centro. O trajeto na linha 6450/10 durou cerca de 1h20. Depois da viagem, Doria seguiu em caminhada rumo ao prédio da prefeitura de São Paulo. 06/02/2017 - Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO Hélvio Romero/Estadão Conteúdo Doria - AE

O prefeito João Doria anunciou nesta segunda-feira a intenção de criar o projeto Rapidão, semelhante aos BRTs, Bus Rapid Transit, para agilizar linhas de ônibus em corredores.

Neste tipo de ação, não haverá a necessidade de cobradores nos ônibus, pois o passageiro valida o bilhete único ainda na plataforma.

Segundo o prefeito Doria, a mudança não trará desemprego aos cobradores, que devem ser capacitados para atuarem como motoristas, ou desenvolver outras funções nas empresas de ônibus.

O projeto piloto começará na linha 6450 que tem início no Terminal Capelinha e segue até o Terminal João Dias, na Zona Sul.

Os BRTs serão compostos por ônibus biarticulados com ar condicionado e internet wi fi.

João Doria e o secretário de Transportes, Sergio Avelleda, usaram essa linha nesta segunda-feira (06), embarcando às 6h05.

Uma hora e dezessete minutos depois chegaram ao ponto final, no Terminal Bandeira, região Central de São Paulo.

Para o prefeito Doria, foi uma experiência da vida real, que será repetida em outros serviços, e sem aviso prévio.

A população que estava na condução cobrou o prefeito, que ouviu todas as demandas e classificou que a avaliação popular do serviço não foi ruim.

Outra ação prevista pela Prefeitura é a de desestimular o pagamento das passagens em dinheiro.

O secretário Avelleda disse que há análises sobre como mudar essa postura, não descartando, inclusive, a possibilidade de um reajuste na tarifa para quem paga com dinheiro.

Atualmente, segundo a Prefeitura, apenas 6% dos usuários pagam sua passagem em espécie.

*Informações do repórter Fernando Martins

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