A duas semanas das Olimpíadas, Paes nega preocupações com segurança

  • Por Jovem Pan
  • 22/07/2016 08h25
Rio de Janeiro - Coletiva de imprensa com o prefeito Eduardo Paes, para falar sobre o vazamento da conversa entre ele e o ex-presidente Lula (Tânia Rêgo/Agência Brasil) Tânia Rêgo/ Agência Brasil Eduardo Paes

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, falou com exclusividade ao repórter Rodrigo Viga para a rádio Jovem Pan, e garantiu que está tranquilo com a segurança da cidade durante a realização das Olímpiadas. Questionado se havia algo que o aflige, ele negou: “hoje? Nada. Estou começando até a ficar de bom humor”.

Paes destacou ainda que vê “de maneira muito positiva” a ação das forças de segurança na prisão de dez brasileiros suspeitos de terrorismo. “A investigação, a prisão de dez pessoas mostra que tem gente trabalhando. No meu caso, isso reforça minha tranquilidade nas forças de segurança e nas agência de inteligência, no trabalho da Polícia Federal. Me traz a sensação de que estamos sendo cuidados”, disse.

Sobre a crise financeira na qual vive o Estado, além da crise política instaurada no País, Eduardo Paes reconheceu que se a candidatura para sediar os Jogos ocorressem agora, seria muito mais difícil, mas destacou o trabalho. feito. “Talvez fosse mais difícil vencer. Naquele momento vencemos. A crise política e econômica não atrapalharam a preparação das Olimpíadas. Não vou dizer que não tive momentos de estresse, mas foi uma jornada incrível. Nem nos meus mais lindos sonhos eu imaginava entregar tanto quanto o que a gente entregou”.

Paes, no entanto, admitiu que existem planos emergenciais e que não há um plano de legado pronto até o momento. “O Metrô está pronto, funcionando. Tinha plano B para tudo, quando dá certo, o plano C é emergencial. Falhou o metrô, enguiçou a composição, a gente tem 50 ônibus de prontidão e deslocam todos os ônibus da região para fazer o transporte de quem estava no metrô. Você tem planos de contingência, emergência para tudo”, ponderou.

Sobre o plano de legado, o prefeito destacou as PPPs: “ela pressupõe aporte público e privado. que é o que se faz na arena. A gente tem hoje do Governo federal e do Ministério do Esporte um desejo maior de participação”.

Ao fim, o prefeito admitiu à reportagem que o caminho natural de sua carreira política é uma candidatura ao governo do Rio em 2018.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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