Durante o verão, banhista deve aumentar cuidados para evitar afogamentos
Banhistas devem aumentar os cuidados durante o verão para evitar os afogamentos nas praias, rios, lagos e represas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), apenas 15% das ocorrências registradas no país acontecem no mar.
As áreas com maior volume desse tipo de incidente são locais mais isolados e distantes dos serviços de salvamento como bombeiros e guarda-vidas.
O diretor médico da Sobrasa, David Szpilman, explicou ao repórter Anderson Costa o que deve ser feito em caso de emergência: “o principal é jogar o material de flutuação. Seja uma bola, uma garrafa pet, uma boia, uma prancha. O primeiro é parar o afogamento e não entrar e tentar ajudar essa pessoa, que vai te agarrar e vai te afogar junto”.
Quem está na praia deve ficar muito atento às correntes de retorno, que são o refluxo do volume de água que vai da costa de volta para o mar.
O primeiro-tenente do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros, Paulo Sérgio dos Santos, aconselhou que não se tente nadar contra a corrente. “Primeira coisa que se tem que fazer é não nadar contra a corrente. Então a pessoa solicita apoio, ergue os braços. O guarda-vidas mais próximo irá até ela. A nossa recomendação é que a pessoa boie. Se a pessoa souber nadar, nade paralelo à praia, para que consiga sair da força dessa corrente”, explicou.
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde divulgado em 2014 aponta que o Brasil é o terceiro país em mortes por afogamentos. São quase 6,5 mil ocorrências por ano, um número menor apenas do que os do Japão e da Rússia nesse tipo de incidente.
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