Editorial – Invasores de escola do PR batem em membros do MBL e ainda gritam: “Estupro!”

  • Por Reinaldo Azevedo/Jovem Pan
  • 20/10/2016 13h54
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Atenção, leitores! Nunca, em tempo nenhum, nem por distração, partam do princípio de que um esquerdista tem limites. “Ah, Reinaldo, não existe também direitista sem limites?”. Claro que sim! A imbecilidade não é monopólio da esquerda, mas não há esquerdista para o qual, por princípio, verdade e mentira sejam essencialidades que se excluem. Em algum momento, um esquerdista, por mais light que seja, condescenderá com uma farsa em nome de uma causa maior.

“Um liberal não é assim?” Resposta: não! Se for liberal mesmo, não! A razão é simples: a responsabilidade individual vem antes da causa coletiva. Se não for assim, liberal não é, mas um farsante. Por que essa longa introdução? Eu conto.

Arthur do Val, youtuber do canal “MamãeFalei”, e Renan Santos, um dos coordenadores do MBL (Movimento Brasil Livre), decidiram entrar, só os dois, sem mais ninguém, no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, uma das quase 600 unidades escolares invadidas por petistas e pela extrema esquerda no Estado.

O que os trogloditas reivindicam? Que o governo federal retire a MP do Ensino Médio e desista da PEC que estabelece o teto dos gastos. Será que os ditos “ocupantes” seriam capazes de redigir ao menos um texto de 10 linhas explicando por que querem uma coisa ou outra? Vocês sabem a resposta.

Também ali, os invasores, a exemplo do que ocorre nos outros estabelecimentos, são uma extrema minoria que, atenção!, reúne ATÉ secundaristas. A maioria é composta de marmanjos que há muito deixaram o ensino médio e atuam a serviço de partidos de esquerda, notadamente o PT.

Pois bem: Arthur e Renan foram agredidos. É isso mesmo: um bando de covardes avançou sobre os dois. Um deles conseguiu dar um mata-leão em Arthur, que desmaiou. Quando acordou, sua câmera estava destruída.

Os brucutus marmanjões incitaram alguns menores de idade a partir, em bando, pra cima da dupla. Os dois só não foram massacrados porque correram para a rua. Havia uma delegacia de polícia em frente, e eles gritaram por socorro. Num dos vídeos, dá para perceber claramente que não se está lidando com garotos de 15 a 17 anos.

Atenção! Arthur e Renan foram à escola para perguntar o que, afinal de contas, os estudantes acham da invasão, indagar sobre as motivações, verificar se conheciam a fundo os motivos do que chamam “ocupação”. E foram recebidos debaixo de porrada. Afinal, os companheiros e camaradas são os donos do pedaço. Ali eles mandam. É o que entendem por democracia.

Estupro?
Calma! A coisa ainda não acabou. Aproveitando que a delegacia de polícia estava próxima e que a dupla teve de gritar por socorro, uma das militantes teve a coragem, acreditem!!!, de denunciar Arthur por… estupro! Eu não estou brincando.

Arthur era uma de duas pessoas tentando fazer uma entrevista em meio a 60 invasores, entre homens e mulheres, e uma das militantes o acusou de ter tentado estuprá-la… Ali, no pátio, à luz do dia, diante de 60 pessoas…

A coisa começou a soar tão absurda que o advogado dos invasores houve por bem rebaixar a acusação, que foi formalizada: “importunação ofensiva ao pudor”. Bem, imaginem vocês se tal coisa seria possível no ambiente que descrevi.

Mas e daí? Eles são esquerdistas. Quando a causa está em jogo, não há diferença entre a verdade e a mentira. Uma mentira em nome de uma causa é o que eles chamam de uma “verdade política”.

O pouco que Renan e Arthur conseguiram colher entre os realmente estudantes e militantes (a maioria) evidenciou que eles nem sequer sabem a diferença entre a MP do Ensino Médio e a PEC do teto de gastos. Vale dizer: trata-se de uma mistura de truculência com ignorância.

Se as escolas previstas para abrigar o Enem estiverem invadidas até o dia 31, milhares de estudantes deixarão de fazer o exame.  No Brasil inteiro (leia post), há 181 estabelecimentos tiranizados por petistas que estão na lista para a realização da prova.

A agressão de que Arthur e Renan foram vítimas e a patética acusação posterior evidenciam, de forma cristalina, o que está em curso no Estado.

Até quando o Ministério Público Federal permitirá que isso aconteça? É evidente que petistas e a extrema esquerda apostam que o movimento se espalhe por todo o país.

Qual movimento? O de minorias radicalizadas que, com 10, 20 ou 30 membros, consegue paralisar uma escola onde estudam 2 mil pessoas. Querem esticar a corda ao máximo para provocar a ação policial e, assim, posar de mártires.

Chegou a hora de os pais de alunos do Paraná dizerem o que pensam.

Vejam os vídeos:

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