Editorial – Marisa sofre AVC. Cuidado com o fascismo da vulgaridade!
Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está internada no hospital Sírio- Libanês. Ela sofreu um AVC hemorrágico. Chegou consciente ao hospital.
Bem, também uma nota como esta segue com uma opinião, a mesma emitida aqui em outras circunstâncias, quando, por exemplo, se descobriu um câncer em Lula e Dilma: que tudo se saia pelo melhor. Que Marisa se recupere!
Neste momento, ela está fazendo um cateterismo cerebral para avaliar a extensão do dano.
Fechei a área de comentários. Rogo que o bom senso substitua as afinidades eletivas de um lado e de outro. Torço pela recuperação de Marisa. E ninguém tem o direito de duvidar disso.
E peço cuidado com avaliações apressadas e, com frequência, grosseiras, que não hesitarão: “Mandem para o SUS! Por que o Sírio-Libanês?”.
Sim, eu adoraria que todos os brasileiros tivessem acesso à qualidade do trabalho do Sírio, que conheço bem, felizmente! Mas Marisa não é “a” responsável pela precariedade da saúde no Brasil. Nem Lula é. Ele leva nas costas, nesse caso, o peso que levam todos os políticos.
Vamos tomar cuidado, por favor, para afastar de nós o que George Steiner chama “fascismo da vulgaridade”.
O estado de Marisa Latícia é greve? É, sim! Sempre é nesses casos. Trata-se do rompimento de um aneurisma em artéria cerebral.
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