Em plenário, Jucá desabafa e diz que políticos são marcados e injustiçados
Em sessão vazia do Senado, o presidente do PMDB, Romero Jucá, desabafou e disse que os políticos foram marcados e estão sendo injustiçados e, moralmente estão sendo queimados em praça pública.
A sessão contava apenas com os senadores Cristovam Buarque (PPS-DF) e Paulo Paim (PT-RS). O senador Romero Jucá ficou surpreso com a reação negativa até de colegas contra a emenda que apresentou e retirou que tentava blindar os presidentes da Câmara e Senado contra o julgamento decorrente da Lava Jato.
Jucá disse que recebeu apelo para retirar a emenda e o fez para atender seu aliado, presidente do Senado Eunício Oliveira.
Não há bruxarias, segundo garantiu Jucá, que afastou a possibilidade de morrer na fogueira política: “os tempos da Inquisição, tempos da Revolução Francesa, e do Nazismo, foram tempos de exceção. Portanto, quem quiser colocar a carapuça bota, mas eu não me sinto bruxo e nem estou sendo queimado. Ao contrário, estou trabalhando com plena capacidade da minha condição”.
O senador garantiu ainda que em Roraima as reações passam longe, e disse que as investigações do Supremo sobre obstrução da Justiça comprovará que o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado armou para condenar o grupo do PMDB.
O discurso de Jucá foi interpretado pelos colegas senadores como um desabafo.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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