Em última coletiva, Obama diz acreditar que Trump mude algumas posições

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2017 08h05
EFE Em última entrevista coletiva

Em sua última entrevista coletiva na Casa Branca, Barack Obama sai em defesa da imprensa, defende as últimas decisões tomadas no cargo e diz acreditar que Donald Trump pode mudar algumas de suas posições.

Foi uma conversa de uma hora. O que virou motivo de piada. Obama declarou que só dá respostas longas porque os jornalistas dividem as perguntas em seis partes.

Depois o presidente ressaltou que a presença de repórteres na Casa Branca faz o local funcionar melhor. Foi um recado para Trump, que, segundo a imprensa americana, pode impôr restrições aos profissionais no local.

O democrata defendeu uma de suas últimas decisões no cargo: a libertação da militar Chelsea Manning, condenada por vazar dados ao site Wikileaks.

Ela passou por um processo muito duro e a sua sentença de 35 anos de prisão foi despropocional, dísse Obama.

O presidente disse ainda que quer ter uma boa relação com a Rússia, mas que depois que Vladimir Putin voltou ao poder, um sentimento anti-Estados Unidos cresceu em Moscou.

Muitas questões dos repórteres foram sobre o risco de Trump acabar com o legado dele na Casa Branca. O presidente disse que por exemplo a questão dos direitos LGBT não é reversível, pois a mentalidade do país mudou.

Sobre a transição, declarou que teve conversas cordiais com o republicano e disse que o magnata pode mudar algumas de suas posições. Obama não quis comentar o boicote de parlamentares democratas à cerimônia de posse.

Ele apenas garantiu que estará lá ao lado da esposa Michelle.

Donald Trump mostrou nas redes sociais nesta quarta-feira que está pronto para o grande dia publicando uma foto do momento em que escreveu o discurso que será feito na sexta-feira.

Os compromissos oficiais da posse do republicano já começam nesta quinta-feira. Na tarde de hoje, ele e o vice Mike Pence prestarão homenagens aos veteranos de guerra e assistirão a shows musicais no Memorial Lincoln, em Washington.

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